20 anos de Afrociberdelia
Manguebeat entrou para a história da música nacional e vem desde os anos 90 influenciando bandas, artistas e apreciadores. Encabeçado por Chico Science da Nação Zumbi e Fred Zero Quatro da Mundo Livre SA, o Manguebeat resgatou aquela que era a quarta pior cidade do mundo, e a colocou de volta no topo do mundo. -Mesmo que esse “topo” de mundo signifique o resgate das culturas populares, a valorização do sotaque e das raízes e a mescla do tradicional com o pop contemporâneo.-
Afrociberdelia, o maguebeat fincado na lama!
Nação e Mundo Livre iniciaram o movimento, mas ninguém tinha garantias de que ele sobreviveria. Mas sobreviveu! E foi com o segundo disco de Chico e Nação Zumbi, Afrociberdelia, que o mangue nunca mais foi o mesmo. Ele marcou o encontro entre as músicas brasileira e africana, o rock, o rap e as revoluções digitais que deram nova cara ao mundo nos anos 1990. “Macô”, “Manguetown” e “Maracatu Atômico são verdadeiros hinos recifenses, que nunca mais saíram do repertório da banda e das audições do fãs.
Afrociberdelia – 1996
Segundo disco da banda foi lançado um ano antes do trágico falecimento de Chico. O disco vem para reforçar a revolução iniciada por Nação e Mundo Livre. Afrociberdelia reafirma a condição inovadora do Manguebeat.
O resgate das tradições pode ser exemplificada por “Maracatu Atômico”, música conhecida e eternizada na voz de Chico, mas de autoria de Jorge Mauter, e gravada por tantos outros grandes artistas, como Gilberto Gil, por exemplo.
Maracatu Atômico se transformou em um hino e pode ser considerado a síntese do movimento que resgata a tradição e a moderniza e dissemina. Esse e outros discos da Nação Zumbi você encontra na Bilesky Discos.
“Maracatu psicodélico
Capoeira da Pesada
Bumba meu rádio
Berimbau elétrico
Frevo, Samba e Cores
Cores unidas e alegria
NADA DE ERRADO EM NOSSA ETNIA”
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