1967 – Abrem-se as portas da percepção!

03/01/2017 Conteúdo Na Agulha

Acredite ou não, mas passaram-se 50 anos desde o “Summer of Love”. Os anos 60, como um todo, são de grande importância para a música, e para a transgressão. É do solo fértil dos anos 60 que florescem grandes obras e movimentos nos anos 70. É também no fim dos anos 60 que as bandas se permitem experimentar. E dessas experimentações nasciam grandes obras primas, até mesmo duas de uma mesma banda no mesmo período, o que é um ato mais que notável.

O uso de drogas, liberdade sexual, lutas por direitos, movimentações sociais e rupturas com o sistema marcaram essa época, e nos deixaram legados que até hoje nos acompanham nas artes, e na vida cotidiana.
Summer of Love – O Verão do Amor- foi um fenômeno desse ano. Durante o verão no hemisfério Norte um verdadeiro Zeitgeist aconteceu pelo mundo. Manifestações aconteciam por todas as partes, como a Passeata pela Paz realizada em 15 de abril de 67 em Nova York, e que é considerada o marco inicial desse fenômeno social. Na passeata se reuniram cerca de 300 mil participantes, sendo o maior ato político realizado nos Estados Unidos até aquela data.

Nesse ano também aconteceu o Festival Internacional de Música Pop de Monterey – Monterey International Pop Music Festival- entre os dias 16 e 18 de junho. Ele foi organizado pelos produtores Loud Adler e Alan Pariser, o músico John Phillips (da banda The Mamas & The Papas) e o publicitário Derek Taylor. Na comissão do Festival também estavam integrantes dos Beatles e dos Beach Boys.

Monterey foi a primeira apresentação nos Estados Unidos de Jimi Hendrix e do The Who, e também a estréia para o grande público de Janis Joplin. Monterey foi o primeiro grande festival de rock do mundo, e tornou-se modelo para futuros festivais, como o tão famoso Woodstock.

Para celebrar o meio século que se passou desde esse marcante ano, decidimos fazer uma lista de grandes discos lançados em 1967, e convidá-los a embarcar nessa viagem conosco. Abrir as portas da mente, da percepção, e se permitir viajar no tempo, nas emoções e na música que é atemporal. Viajar na música que nunca envelhece, e que sempre ganha mais valor e significados! Vamos nessa!