Led Zeppelin reunido e com novo Disco para esse ano!
Esses caras só maltratam nossos corações! Será que esse ano teremos a chance de desfrutar um novo trabalho do Led e, quem sabe, ainda curtir um show memorável?
Havia duas possibilidades, a primeira foi lançada dizendo que essa reunião aconteceria em 2016. O ano já virou, e nada de novidades… Porém, havia outros rumores sobre novos trabalhos e uma turnê para 2017, ou seja, ainda há chances.
Mas a nossa curiosidade e ansiedade não cessam. E acabamos descobrindo também que há uma outra possibilidade: Jimmy Page prometeu novo trabalho solo, e disse que também há possibilidades de sair em turnê esse ano!
O guitarrista deu uma entrevista à rádio Planet Rock no segundo semestre do ano passado, e confirmou que pretende voltar aos palcos.
Page não excursiona desde 98, já faz muito tempo, por isso a expectativa do público é ainda maior. Em uma entrevista anterior, dada à Guitar World ele já tinha contado algumas pequenas coisas sobre esse novo plano. “Tocaremos materiais de diferentes eras. Mas como disse, poderão haver surpresas. Não será exatamente o que as pessoas estão esperando”.
Ano passado o site mediamass.net também liberou uma nota com rumores de que o Led Zeppelin estaria em estúdio produzindo um novo disco e que 8 músicas já estavam gravadas. Falava-se até que tudo estava sendo feito na surdina, e o estúdio teria colocado seguranças nas portas para garantir que nada vazasse. Será verdade? Vamos aguardar!
Enquanto esperamos, podemos curtir as obras incríveis que essa banda já produziu!
Led Zeppelin I:
Esse é o álbum de estreia da banda, foi gravado em outubro de 1968 no Olympic Studios, em Londres, e lançado pela Atlantic Records em 12 de janeiro de 1969, nos Estados Unidos. Produzido por todos os quatro integrantes do grupo — especialmente pelo guitarrista Jimmy Page —, estabeleceu a difusão entre o blues e o rock. Muitas canções deste disco, tais como “Dazed and Confused”, “Communication Breakdown” e “How Many More Times”, apresentam um som pesado atípico na época de seu lançamento.
Led Zeppelin II
O segundo álbum de estúdio da banda segue o padrão de não nomear os discos. Foi lançado em 22 de outubro de 1969 pela Atlantic Records. As sessões de produção e gravação ocorreram em diversos locais do Reino Unido e América do Norte, entre janeiro e agosto de 1969. A produção foi inteiramente creditada ao guitarrista e compositor Jimmy Page. Foi o primeiro álbum do Led Zeppellin a utilizar as técnicas do engenheiro e produtor de som Eddie Kramer. Nesse novo trabalho, os temas apresentados nas letras do álbum anterior foram mais elaborados, fazendo com que esse disco tenha se tornado mais influente e aclamado que o seu antecessor. Com elementos de blues e da música folk, mostra também a evolução do estilo musical da banda, a partir do material proveniente dessas fontes, associado à sonoridade dos riffs de guitarra. É considerado o álbum mais pesado da banda.
Led Zeppelin III
O terceiro álbum foi gravado entre janeiro e agosto de 1970 e lançado em 5 de outubro por Atlantic Records. Foi composto em grande parte em uma casa remota no País de Gales conhecido como Bron-Yr-Aur. O disco representa um amadurecimento da música da banda para uma maior ênfase na música folk e sons acústicos. Isso surpreendeu os fãs e críticos. Embora não seja um dos maiores vendedores do catálogos da banda, Led Zeppelin III hoje é e reconhecido como um importante marco em sua história. Led III mostra que a banda era mais do que apenas uma banda de rock convencional, e que eles podiam se ramificar em territórios musicais mais vastos.
Led Zeppelin IV
A banda começou a gravar o disco em dezembro de 1970 e usou vários estúdios na Inglaterra e nos Estados Unidos, com as gravações sendo acompanhadas por membros dos The Rolling Stones, outro grupo que estava em destaque na época. A principal faixa do álbum, “Stairway to Heaven”, foi composta por Jimmy em parceria com o vocalista Robert Plant enquanto a banda estava em turnê pelos Estados Unidos, e mesmo nunca tendo sido lançada como single, tornou-se a canção de maior sucesso daquele ano, e é considerada até hoje uma das melhores gravações musicais de todos os tempos. Assim que foi lançado, o disco alcançou o segundo lugar da Billboard 200 nos Estados Unidos, enquanto “Stairway to Heaven” tornou-se um sucesso nas rádios e embalou o álbum inteiro, que em dois meses tornou-se o mais comprado do ano e, hoje em dia, já vendeu mais de vinte e três milhões de cópias só nos Estados Unidos, além de ter vendido cerca de quarenta milhões de cópias no mundo todo, sendo assim um dos álbuns mais vendidos da história, além de ter recebido aclamação da crítica especializada e ser apontado até hoje como o disco de rock and roll mais importante de todos os tempos.
Esse disco também guarda mistérios, segredos e curiosidades, que você pode ler aqui!
Houses of the Holy
Este é o quinto disco da banda, foi lançado pela Atlantic Records em 28 de março de 1973. A famosa capa foi inspirada no final do livro Childhood´s End, de Arthur C. Clarke. A idéia era mostrar um lugar místico em busca de uma fonte de energia (que seria a própia banda). A agência Hipgnosis, foi chamada para a tarefa. As fotos foram tirada na Irlanda do Norte, com três adultos e duas crianças(que eram irmãos). Mas o glorioso pôr-do-sol esperado não apareceu após várias sessões de foto e, por fim, decidiu-se fazer uma colagem de fotos(apenas das crianças), que foram retrabalhadas. Quando o disco saiu, a capa era embalada por um papel japônes que continha apenas o nome da banda e o título do álbum, o que também era um modo de cobrir os bumbuns das crianças. Mesmo assim, por conta da nudez, a capa do álbum foi proibida na Espanha e em alguns pontos dos Estados Unidos.
Durante a turnê de divulgação dois shows foram filmados originando o álbum ao vivo e filme The Song Remains the Same. Foi o último álbum lançado pela gravadora Atlantic Records, com 11 Discos de Platina, vendeu uma quantidade superior a 11 milhões de cópias. House of the Holy foi classificado em 148° lugar na lista dos 500 melhores álbuns da revista Rolling Stone.
Physical Graffiti
o sexto disco foi lançado em 24 de fevereiro de 1975, como um álbum duplo. Foi o primeiro álbum editado pela Swan Song Records, a gravadora criada pela banda, e demonstra o máximo de suas habilidades, pois aponta para vários estilos e influências. Physical Graffiti é frequentemente citado como um dos maiores álbuns de todos os tempos. Ele está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame e foi considerado pela revista Rolling Stone o 70º melhor álbum de todos os tempos. O LP foi sucesso de critica e público, alcançando o topo na lista da Billboard. Logo após o lançamento de Physical Graffiti, todos os álbuns lançados anteriormente pelo Led Zeppelin retornaram para lista dos 200 álbuns mais ouvidos. Um belo de um trabalho, não acham?
Presence
Presence é o sétimo trabalho da banda, foi lançado pela Swan Song Records em 31 de março de 1976. Ele foi escrito e gravado durante um período tumultuado do grupo, nesse período o vocalista se recuperava de graves ferimentos devido um acidente de carro. O álbum recebeu tanto más quanto boas críticas, e foi o álbum de estúdio com as vendas mais lentas da banda, só conseguindo alcançar o certificado de platina tripla nos Estados Unidos. No entanto, o guitarrista Jimmy Page descreve Presence como o álbum “mais importante”, provando que a banda iria continuar apesar de sua crise.
In Through The Out Door
In Through the Out Door é o oitavo da banda. Foi lançado em 15 de Agosto de 1979, pela Swan Song Records. O disco foi gravado na Polar Studios em Estocolmo entre o final de 1978 e início de 1979. Ele é marcado pela mistura de sons e ritmos trazidos de outros estilos musicais, como o country e o reggae. Marcado também pelo fato dos teclados e sintetizadores de John Paul Jones se sobressaírem além dos acordes de Jimmy Page que vivia uma crise artística devido ao uso de drogas. Um fato que marcou enormemente o lançamento do álbum, foi a edição com 6 capas diferentes: a cena no bar fotografada por 6 ângulos opostos. Outra curiosidade: o envelope branco com diversos desenhos em preto que acomoda o LP, podia ou pode ser “colorido” com um algodão umedecido. A música “All My Love” foi composta por Plant em homenagem ao seu filho que havia falecido há pouco tempo.
Coda
Como uma despedida aos fãs, Jones, Page e Plant resolveram lançar algumas sobras de estúdio desde o seu início de carreira. Coda acaba sendo um passeio pela discografia do Led Zeppelin, refletindo bem cada momento do grupo. “We’re Gonna Groove”, que abre o LP, é uma paulada raivosa que injustamente ficou de fora do álbum de estreia, e poderia ter ocupado o lugar de “Your Time is Gonna Come”, por exemplo. “Poor Tom”, com sua sonoridade acústica, poderia ter facilmente entrado em III ou em IV, e certamente, ficou de fora por ser “alegre” demais. “I Can’t Quit You Baby” é uma versão diferente da mesma canção que está no álbum de estreia. Um belo presente aos fãs, não acham?