Curiosidades

Lindo Sonho Delirante: Capas que são uma viagem!

Poucas vezes a arte de capa teve tanta ênfase como na era psicodélica no final da década de 1960. Desenhos vistosos que evocavam viagens alucinógenas não teriam funcionado bem se não contassem com o espaço gráfico de doze polegadas.

Um primeiro exemplo disso é a capa do disco Rubber Soul, dos Beatles, lançado em 1965. Com uma imagem distorcida e grafismos de cartum, ela antecipou os desenhos evocativos de drogas que logo proliferariam. Quando o psicodelismo chegou com sua explosão de cores em 1967, foi logo adotado pelos selos de discos. Nos Estados Unidos, as bandas escolhiam artistas de pôsteres cujo trabalho já conheciam.

Ao final da década, cores luminescentes e tipografia espiralada ocupavam centenas de capas de LPs. Como a música que havia dentro, alumas foram memoráveis, outras nem tanto… Entre as mais lembradas estava a do segundo álbum do Cream, pioneiro britânico do hard rock, Disraeli Gears de 1967, uma montagem estonteantes do designer de pôsteres e ilustrador de revistas underground Martin Sharp.

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Embora a fase psicodélica tenha durado pouco, esses voos de imaginação por parte dos artistas gráficos influenciou os anos seguintes. Com o advento do Rock Progressivo no início da década de 70, muitos designers ampliaram ainda mais os parâmetros da arte de LPs, levando ao limite as possibilidades oferecidas por essas verdadeiras vitrines de 33 centímetros.

The Psychedelic Sounds Of The 13TH Floor Elevators Esse disco essencial do rock psicodélicos tem a benção de uma capa do designer texano John Cleveland, a quem Matt “The The” Johnson pagou tributo com a arte de seu Burning Blue Soul (1981).
Incense and Peppermints é disco da banda The Strawberry Alarm. Tão 1967 que deveria vir com um ácido de brinde. O álbum de estréia da banda leva o nome da música que chegou ao topo das paradas O guitarrista Ed King foi para o Lynyrd Skynyrd.

Um grande representante do ano de 67 é o disco Disraeli Gears, da banda de Eric Clapton, Cream. A capa do disco, segundo o designer australiano Martin Sharp, “é uma colagem colorida com tinta fluorescente. Queria reproduzir no visual o som elétrico quente do Cream”. Precisamos assumir… O objetivo foi atingido com muito êxito! A capa é tão incrível quanto o disco em si.

 

 

 

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