Curiosidades

Elvis Presley e o Vinil se tornaram, juntos, astros do Rock!

Primeiro álbum de rock n’ roll a alcançar o topo das paradas e vender mais de 1 milhão de cópias, Elvis Presley foi lançado pela RCA Victor em 23 de março de 1956, dois meses depois de o single “Heartbreak Hotel” ter feito imenso sucesso.

Após aderir o contrato de Elvis da Sun Records em 1955 pela cifra inédita de 35 mil dólares, a RCA decidiu faturar em cima do sucesso do single. As sessões em janeiro geraram onze faixas, mas, como era de praxe, o selo quis guardar os potenciais sucessos para os singles. Assim, o LP consistiu em sete novas canções e outras cinco já gravadas em julho de 1954, que a RCA havia herdado do acordo com a Sun. Essas faixas anteriores – como a balada “Blue Moon”, de Rodgers e Hart, e o R&B “Tryin’to Get to You” – Foram produzidas pelo sono da Sun, Sam Phillips, e traziam o guitarrista Scotty Moore, o baixista Bill Black e o baterista D. J. Fontana.

As novas músicas iam de rock n’ roll (Tutti Frutti de Little Richard) a R&B (I Got a Woman de Ray Charles, e Money Honey de Clyde McPhatter). A faixa de abertura já er aum clássico: Blue Suede Shoes, de Carl Perkins, ex colega de Elvis na Sun Records. A RCA prometeu à Sun que, se Elvis gravasse a música, eles iriram pstergar seu lançamento como single para dar uma chance à versão de Perkins. Esta, como era de esperar, alcançou o número 2 em março de 1956, e Elvis chegou a vigésimo lugar em setembro.

Confirmando Elvis como “o” astro do rock n’ roll, o álbum ficou dez semanas no topo das paradas do EUA (a RCA também o lançou como seis singles). No Reino Unido, o LP chegou ao topo das paradas com outra sequência de faixas, destacando o rock em vez das baladas, e incluía a estreia de Elvis na Sun, “That’s All Right”, o carro chege rockabilly “Mistery Train”, o sucesso de R&B de Lloyd Price “Lawdy Miss Clawdy” e “Shake, Rattle, and Roll”, de Joe Turner.

Leia também: Toca-discos incríveis dos anos 50.

A capa foi para os fãs fora dos Estados Unidos a primeira imagem duradoura que viam de seu ídolo. Captado em plena ação numa de suas sensacionais aparições como astro regional prestes a estourar, Elvis foi fotografado no Fort Homer Hesterly Armony em Tampa, Flórida, em julho de 1955, por Willim V. “Red” Robertson. O design gráfico não creditao, com sua impactante tipografia rosa e verde, continua sendo uma das imagens mais imitadas da arte de capas de vinil.

Exemplar da clássica capa de Elvis Presley, com o baixista Bill Black ao fundo. Como em todos os seus LPs do período, a RCA Victor comercializava-os como “Uma nova gravação ortofônica de alta fidelidade”.

 

A celebrada paródia do Clash em seu terceiro álbum, London Calling (1979), com arte de capa de Ray Lowry e foto de Pennie Smith mostrando Paul Simonon destruindo seu baixo.

 

Fonte: Vinil – A Arte de Fazer Discos.

Comente aqui