CARLOS, Erasmo e Roberto.
Para encerrar a nossa semana especial do Rock Brasileiro, não podemos deixar de falar sobre dois caras que são essenciais para nossa história. Os dois são amigos desde muito novos, e têm a trajetória pessoal e musical entrelaçadas, com composições em conjunto, shows históricos, homenagens, e nomes semelhantes.
Estamos falando de dois tremendos compositores e intérpretes: Erasmo Carlos e Roberto Carlos.
Erasmo Carlos:
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Sempre falamos dele por aqui… relembrando sua versatilidade, seus passeios entre os caminhos do rock, e passagens marcantes pela música brasileira como um todo. Mesmo com a eterna Fama de Mau, Erasmo, na verdade, tem um apelido carinhoso de velhos amigos, e que resume a verdadeira personalidade dele: Um Gigante Gentil.
E foi esse apelido que nomeou seu último disco, de 2014. Gigante Gentil venceu o Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Rock Brasileiro. Para não deixar qualquer dúvida sobre seu gênero.
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Esse gigante da música, como já contamos, transitou pelos vários caminhos que o rock pode proporcionar. Foi um importante representante da Jovem Guarda, mas também já produziu muito som maduro e pesado.
Foi no ano de 1971, período um pouco confuso pra Erasmo, que tudo mudou. Era a Jovem Guarda que ficava pra trás, e as novas tendências dentro da música e do Rock que surgiam no Brasil. Mas como roqueiro ele sempre foi, em todos os sentido que a palavra nos permite, fez nesse ano um álbum honesto, franco, e maravilhoso! O disco “Carlos Erasmo” traz os rompimentos de uma antiga vida, e que podem ser notados até mesmo em sua capa, que o traz completamente ao avesso dos badboys engomadinhos da Jovem Guarda. Em um disco rico, diverso e até polêmico, ele traz referências do rock, do soul e do funk. É decisivo, meu amigo! Carlos, Erasmo vai do ode à maconha à paixão, sendo inteiramente encantador e envolvente.
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Um fato curioso de Erasmo, e que nós adoramos, é sobre suas primeiras aulas de violão. Reza a lenda que os primeiros três acordes dele foram ensinado por Tim Maia.
Roberto Carlos:
Esse cara é único, e de uma forma estranha, ele também consegue ser muitos! Roberto Carlos provavelmente esteve presente na vida de muitos jovens, não importa de qual década. Jovens de hoje, jovens de uma ou duas décadas passadas, e jovens da década de 60, 70 também.
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Na viagem de carro com seu pai, se colocar o som daquele cabeludo que arrasava corações, com certeza terá emoções presentes. Na casa de sua avó, se quiser um bom café e papo entrosado com a matriarca, com certeza uma versão romântica e mais recente do Rei irá embalar essa prosa.
Essas são algumas das possibilidades de se curtir Roberto Carlos: Tomando uma cerveja e sentindo a brisa jovial nas madeixas, pensando sobre outros tempos, fazendo reflexões, revisitando juventudes, ou então numa noite de fim de ano com o pretexto de reunir a família.
Lembrando que o Rei, quando recebe a visita de seu eterno amigo de fé e irmão camarada, fica ainda melhor!
