05 filmes para quem é louco por música!

“Trainspotting – Sem Limites”  (1996) – Filme cult e celebrado dos anos 1990 tem trilha sonora à altura, com faixas de nomes ícones como Iggy Pop, Lou Reed e Elastica. Outra trilha clássica! Quem já estava na pista nos anos 90 certamente dançou horrores com as músicas “Born to Slippy”, do Underworld ou ainda “Lust for Life”, do Iggy Pop. Foram lançados dois discos. O primeiro trazia todas as faixas que apareciam no filme, e o segundo, lançado um ano depois, reunia músicas que não tinham entrado no primeiro volume e também outras faixas que serviram de inspiração para o longa.

“Na Natureza Selvagem” (2007) –  Esse é um daqueles filmes que viram inspiração de vida para muitos! A trilha foi composta por Eddie Vedder, vocalista do Pear Jam, especialmente para o filme. Voz e violão dão o tom da coletânea da canções que tratam de temas a sociedade de consumo até o desejo de viver em completa liberdade.

“Medo e Delírio em Las Vegas” (1998) – Nesse mesmo post já falamos de jornalismo gonzo. Se você ficou em dúvida sobre o que isso significa, é esse filme aqui que vai te explicar! O filme é baseado na obra de Hunter Thompson, um jornalista e escritor norte-americano que rompeu todas as barreiras possíveis entre o autor e o sujeito, a ficção e a não-ficção. Ele mergulhava e vivia o que iria relatar. Nascia o Gonzo! Esse filme tem muita música e muita droga, uma verdadeira viagem psicodélica e literária. Na trilha você encontra Jefferson Airplane, The Yardbirds, Ray Cooper.

“Aquarius” (2016) –  Lançado no último ano, Aquarius é um filme brasileiro dos gêneros drama e suspense, escrito e dirigido por Kleber Mendonça Filho. Foi produzido por Emilie Lesclaux, Saïd Ben Saïd e Michel Merkt, coproduzido por Walter Salles e estrelado por Sônia Braga, Humberto Carrão, Maeve Jinkings e Irandhir Santos. Suas filmagens ocorreram no intervalo de sete semanas entre agosto e setembro de 2015, em vários bairros do Recife, bem como na Praia dos Carneiros, a 80 quilômetros da capital pernambucana. O filme tem uma trilha sonora escolhida a dedo, revirando a história da música recifense com Ave Sangria, revisitando o rock dos anos 70 e 80 com Queen, além de outros belos passeios como em Refazenda, de Gilberto Gil. Vale a pena ver e depois ouvir! O filme ainda traz uma forte referência à Maria Bethânia. 

“Tommy” (1969) – Tommy é o quarto álbum de estúdio e uma das duas óperas rock em larga escala do The Who, o primeiro trabalho musical explicitamente chamado desta maneira. A ópera foi composta pelo guitarrista do Who, Pete Townshend, com duas faixas do baixista John Entwistle e uma creditada ao baterista Keith Moon, mas na verdade composta por Townshend. Uma canção antiga de blues do músico Sonny Boy Williamson II também foi incorporada à obra. Em 2003 o canal de TV VH1 nomeou Tommy o 90° “Melhor Álbum de Todos os Tempos”.
O filme e a o disco são duas obras complementares, e que ficam ainda melhores quando juntas. É uma viajem e tanto, não dá pra ficar sem conhecer.