Listas

20 Discos Feito por Mulheres que Você Precisa Conhecer.

Fizemos uma lista com 20 discos que todo mundo precisa conhecer. São obras feitas por grandes mulheres da nossa música!

01 – I Put a Spell on You (1965), de Nina Simone

A música que dá nome ao álbum — e também à autobiografia de Nina Simone — é uma das mais conhecidas da cantora. Pensada em um tom irônico na versão original, para o álbum Nina a transformou em uma canção de amor. A faixa fez tanto sucesso que inspirou os Beatles para a criação da música “Michelle”. Outra canção de destaque entre as faixas é “Feeling Good”, que foi adaptada para um musical britânico anos depois, e marca uma fase alegre e bem humorada de Nina Simone.

02 – I Never Loved a Man the Way I Love You (1967), de Aretha Franklin

O álbum foi considerado pela crítica como um dos mais influentes da música moderna, além disso também é lembrado como um dos melhores de soul e R&B de todos os tempos. O música “I Never Loved a Man (the Way I Love You)”, que dá nome ao álbum, se transformou no primeiro grande sucesso de Aretha Franklin. “Respect” também foi um fenômeno, que ganhou status de símbolo do movimento afro-americano pelos direitos civis e do movimento feminista, que estouraram na década de lançamento.

03- Horses (1975), de Patti Smith

O álbum de estreia da vocalista de rock Patti Smith é considerado o precursor do punk rock nos Estados Unidos. Smith era uma admiradora do poeta francês Arthur Rimbaud, e inspirada nele decidiu escrever as próprias poesias, que foram transformadas em música no álbum “Horses”. Boa parte dos poemas foram escritos durante o relacionamento amoroso da cantora com o fotógrafo Robert Mapplethorpe — que é o responsável pela imagem de capa do álbum —, por isso as faixas são consideradas também um tributo ao amor dos dois.

04- Pearl (1971), de Janis Joplin

Pearl é considerado o melhor disco da carreira da cantora, e foi lançado três meses antes de sua morte. O álbum mescla diferentes estilos, que parecem improváveis juntos, como blues, rock e soul. Ele alcançou o número um das paradas de sucesso em diferentes partes do mundo, fazendo de Joplin uma das artistas mais reconhecidas da história do rock, posição até então não muito comum para mulheres.

05 – Alanis Morissette – Jagged Little Pill

Lp + Cd Alanis Morissette Havoc And Bright Light Novo
Lp + Cd Alanis Morissette Havoc And Bright Light – Disponível na Loja

Impossível não falar de Alanis Morissette e o seu marcante Jagged Little Pill. É um daqueles discos que moldou uma geração e fez parte da adolescência de muita gente com hits como “You Oughta Know”, “Hand In My Pocket”, “You Learn”, “Head Over Feet” e, claro, “Ironic”. Produzido pela canadense ao lado de Glen Ballard – produtor e compositor responsável por músicas como “Man In The Mirror” e “Keep the Faith”, do Michael Jackson; Jagged Little Pill consagrou Alanis como uma das principais compositoras dos anos 90 e serviu para quebrar uma barreira e criar um novo cenário para as mulheres na música, abrindo espaço para nomes como Shakira, Meredith Brooks, Pink, Michelle Branch e, até mesmo, Avril Lavigne.

06 – Blue (1971) –  Joni Mitchell

“Blue” é considerado o melhor álbum da carreira de Joni Mitchell, além de figurar em quase todos os rankings de melhores álbuns da história da música. Em 2000, ele foi eleito pelo jornal “The New York Times” como um dos 25 álbuns que mais representam os pontos de virada na música popular do século 20. As faixas, recheadas de amor e tristeza, começaram a ser produzidas após o rompimento amoroso de Mitchell com o namorado.

07 – Falso Brilhante – Elis Regina

Em 1975, Elis Regina estreou uma temporada solo intitulada Falso Brilhante, com o objetivo de contar sua história, vida e carreira, sem deixar de lado as críticas à ditadura militar brasileira; tudo isso num ambiente um tanto circense. O show teve mais de 1200 apresentações e ficou em cartaz entre o final de 1975 e o início de 1977, tornando-se assim um sucesso absoluto e lendário na história da MPB. Nesse espetáculo, Elis interpretou duas canções (Como Nossos Pais e Velha Roupa Colorida) escritas por Belchior, tornando mais conhecido o jovem compositor. Devido à popularidade de Falso Brilhante, foi solicitado que Elis e seus músicos gravassem parte do repertório em estúdio para que fosse lançado um LP. Desde aquela época, Falso Brilhante é o maior sucesso da carreira de Elis Regina, além de ser um dos discos mais representativos da MPB.

08- Do Cóccix até o Pescoço – Elza Soares

Com ares pop e uma levada mais festeira, Elza deixa claro que sua marca registrada ainda continuava em alta com sua inconfundível voz, e que sua popularidade continuava entre as melhores do mundo. Reuniu os melhores compositores e chamou os melhores músicos para darem a ela toda a receptividade possível. O resultado é espetacular. A faixa título veio de Caetano Veloso, a quem Elza disse em entrevistas na época que seria grata eternamente, mas a música que realmente estourou foi Dura na Queda, de Chico Buarque, que logo mais tarde o mesmo regravaria em seu belo disco Carioca (2006). O lançamento do álbum Do Cóccix Até O Pescoço garantiu-lhe uma indicação ao Grammy.

09- Mulher do Fim do Mundo – Elza Soares

Lp Elza Soares A Mulher Do Fim Do Mundo
Disponível na Loja

Esse grande disco fez história, rendeu prêmios, gratas surpresas e até novidades na vida de Elza, como o lançamento de um vídeo clipe. Ele representa a resistência feminina, e celebra uma vida que foi cheia de arte, mas que contou também com muita dificuldade, tristeza, violência e obstáculos… Mas que foram vencidos com muita garra, força, amor, música e luta! Esse trabalho está disponível também em CD e LP: “A Mulher do Fim do Mundo”, fruto da parceria da artista com um grupo de músicos paulistanos liderado pelo produtor Guilherme Kastrup, aposta em sonoridade pesada com arranjos e timbres vanguardistas. A carreira de Elza Soares sempre foi pautada pela ousadia, seja pela maneira de cantar, pela atitude no palco ou pelas escolhas artísticas. No álbum “A Mulher do Fim do Mundo” (pelo selo Circus, com patrocínio da Natura Musical), a cantora dá mais um salto ao se unir à vanguarda musical paulistana, no primeiro trabalho de sua trajetória composto somente por canções inéditas.

10 -O Canto das Três Raças – Clara Nunes

O disco agitou as carcaças dos mais brasileiros dos ritmos, cravando para sempre o nome de Clara Nunes na história de nossa música. Cantando forte, bonito e audacioso, o disco lançado em 1976 trouxe inovação e determinação de uma das cantoras que bradavam a brasilidade na época. Clara Nunes foi eleita a melhor cantora de seu tempo por vários anos e até hoje seu nome inspira e aspira novas cantoras a seguirem seu estilo, adotarem seus cabelos e seus adornos e a cantarem em uníssono praticamente todas as faixas deste disco.

11 – Gal Costa (1968) – Gal Costa

Gravado em 1968 para ser lançado em 1969 durante um dos períodos mais pesados da ditadura militar, o primeiro disco solo da Gal Costa pode estar longe de ser um dos mais marcantes da sua carreira, mas trata-se de um registro histórico que merece constar em todas as coleções simultâneas e por colecionadores, fãs, adoradores de música e para o que está para vir. Contrastando com o período tenso politicamente, que resultou no exílio dos colegas tropicalistas Caetano e Gil, Gal acaba optando por um disco que ainda cultivava suas raízes tropicalistas, a começar pela direção do maestro Rogério Duprat e temáticas ao mesmo tempo leves e provocativas. Talvez seja por que isso que a cantora abre o disco com Não Identificado, belíssima canção de Caetano Veloso que também gravou no disco próprio quase que paralelamente.

 

Lp Rita Lee Atras Do Porto Tem Uma Cidade12- Atrás do Porto tem uma Cidade (1974) – Rita Lee 

Pouco após sua saída do grupo Os Mutantes, Rita Lee apresentou seu terceiro disco solo, “Atrás do Porto Tem uma Cidade” (1974). O trabalho marca o início de outra parceria importante da carreira da cantora, com a banda Tutti Frutti. Responsável pelo início da consagração do seu trabalho solo, esse importante álbum volta às lojas em vinil de 180 gramas, pela coleção “Clássicos em Vinil”, da Polysom.
O disco foi produzido por Marco Mazzola e traz 10 faixas todas de autoria de Rita, sendo algumas com os parceiros Luiz Sergio e Lee Marcucci. Entre os destaques, estão as músicas “Mamãe Natureza”, “De Pés no Chão”, “Menino Bonito” e “Ando Jururu”.

Lp Madonna Like A Virgin13 – Like a Virgin – Madonna

Musicalmente, o álbum deriva principalmente dos estilos musicais dance-pop e new wave, com temas que abordam relacionamentos, como ‘Like a Virgin’, e coisas materiais, bem como propriamente dito, “Material Girl”. Após seu lançamento, Like a Virgin recebeu críticas mistas dos críticos, mas foi um grande sucesso comercial. O álbum se tornou o primeiro de oito álbuns de Madonna a atingir o cume da principal parada de álbuns dos Estados Unidos. Like a Virgin teve significado como um artefato cultural dos anos 80. Madonna provou que ela não era uma “mulher de apenas um hit” e foi capaz de ficar permanente no mundo da música. Suas músicas receberam várias críticas tanto por conservadores e paródias por parte da população mais jovem do sexo feminino, especialmente “Material Girl” e “Like a Virgin”.

Lp Pitty Trupe Delirante No Circo Voador14 – Chiaroscuro – Pitty

“Chiaroscuro” é um disco mais maduro, gravado no estúdio montado na casa do baterista Duda, num clima familiar e tranquilo. Sucesso de crítica e público, o álbum acabou revelando um dos maiores hits de sua carreira, a faixa “Me Adora”.Para registrar esse grandioso momento, Pitty decidiu preparar um show especial e transformá-lo num DVD “mais roots, diferente do anterior, com uma pegada mais direta, privilegiando lados B da minha carreira”, explica. E que, assim como “Chiaroscuro”, também ganha sua versão em vinil. Pitty aproveitou para registrar sua versão de “Se Você Pensa” (Roberto Carlos/Erasmo Carlos) e para lançar a inédita “Comum de Dois”. A música, de autoria de Pitty, Martin, Joe e Duda Machado, surgiu durante os ensaios para o show. “Comum de Dois” é bem dançante e de melodias épicas. “A letra é sobre a noite em que um cara finalmente se assume crossdresser. Como analogia, trata também de liberdade e aceitação das diferenças” – conta Pitty.

15 – Com Você Meu Mundo Ficaria Completo – Cássia Eller

O disco antecede o Acústico MTV, registro direto ano de 1999 e Cássia Eller já quebrava os padrões de gênero com o cabelo colorido e corte moicano. É tão intenso quanto a própria cantora, foi considerado uma das maiores obras da carreira dela até então, colocando-a no time de grandes vozes nacionais da geração 90. O disco começa com a primeira música de trabalho, “O Segundo Sol”, uma das várias composições do então titã Nando Reis incluídas no álbum (que, além de tudo, é por ele produzido). Cássia não sabia na época, mas esta se tornaria uma das suas músicas mais tocadas, andando lado a lado de “Malandragem”.

16 – Back To Black (2006), Amy Winehouse

Lp Amy Winehouse Lioness Hidden Treasures
Lp Amy Winehouse Lioness Hidden Treasures – Disponível na Loja

“Back To Black” é o segundo álbum de estúdio da cantora e incorpora diferentes estilos musicais, embora esteja centrado no soul. A forma emotiva de cantar de Amy Winehouse foi bastante elogiada pela crítica, que apontou o disco como um dos mais importantes da música moderna. A primeira faixa é a música “Rehab”, canção que demonstra a recusa da cantora em ser internada em um centro de reabilitação. Ela e o hit que dá nome ao álbum se transformaram em símbolos da qualidade musical da cantora.

 

17 – Lemonade (2016), de Beyoncé

O álbum de estúdio mais recente da cantora Beyoncé foi aclamado pela crítica. Ele foi lançado logo após a exibição de um média-metragem homônimo, também produzido pela artista. O título é uma referência a uma prática dos povos africanos e afro-americanos escravizados nos Estados Unidos, que bebiam limonada com a esperança de clarear a pele. Como o próprio título dá a entender, o álbum é uma crítica ao racismo, contudo, ele também é um retrato da vida pessoal de Beyoncé.

18 – “Post” (1995) – BJÖRK

Lp Bjork Medulla
Lp Bjork Medulla – Disponível na Loja

Compositora, atriz, multi-instrumentista e uma das maiores e mais singulares cantoras da música pop. A islandesa Björk começou cedo, como artista mirim. Mais tarde, de 1986 a 1992, integrou a banda new wave The Sugarcubes, dos hits “Deus” e “Regina”, com a qual gravaria três álbuns. Sua carreira solo virou do avesso as convenções do pop, com arranjos complexos e inusitados, orquestrações e ‘electronica’. O álbum “Post”, de 1995, é uma obra-prima que traz faixas incríveis como “Army of Me”, “Possibly Maybe”, “Hyperballad” e aquela que talvez seja uma das canções mais lindas já escritas: “Isobel”, com arranjos do brasileiro Eumir Deodato.

Lp Ceu Tropix19 – Tropix (2016) – Céu

Como um neologismo tipicamente tropicalista, Ceutropix é uma coisa só. Não tem como ser pronunciado separadamente. Em seu quarto álbum de estúdio, a cantora e compositora nos traz um álbum sintético, noturno e reluzente. Nessa mistura tropical e pixelada, Céu se aventura na música e no visual nos anos 90, 80 e 70.  Não à toa que Céu foi indicada e premiada tantas vezes no último ano.

 

 

Lp Rita Lee Hoje É O Primeiro Dia Do Resto Da Sua Vida20- Hoje é o Primeiro dia do Resto da sua Vida (1972) – Rita Lee

O trabalho de 1972 é o segundo álbum solo de uma das artistas mais importantes da música nacional. Porém, ainda que tenha sido creditado somente à cantora, compositora e instrumentista, o disco foi efetivamente gravado junto da banda que integrava, Os Mutantes. E agora, esse importante registro volta às prateleiras dos fanáticos por boa música, e em vinil de 180 gramas, pela coleção “Clássicos em Vinil”, da Polysom. A produção é do “mutante” Arnaldo Baptista, que assina as 10 faixas do disco com parceiros como seu irmão Sergio, Ronaldo Leme, Arnolpho Filho e a própria Rita. Com a característica sonoridade psicodélica dos Mutantes, o álbum traz faixas como “Amor Branco e Preto”, “Vamos Tratar da Saúde” e “Superfície do Planeta”, entre outras.

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