75 discos que você precisa ouvir! – Parte 1
Nós somos apaixonados por Vinil, mas não estamos sozinhos. Junto à equipe Bilesky Discos estão mais 75 mil apaixonados. Sim, é muita gente!
Por isso vamos fazer o especial: 75 discos que você precisa ouvir!
Fizemos a primeira parte dessa linda lista. Nos acompanhe no blog para ficar por dentro dessa nossa seleção. Tem dicas? Deixe nos cometários!
O primeiro disco de Cartola só foi lançado em 1974 pela gravadora Marcus Pereira, aos 66 anos do sambista. Cartola foi um dos fundadores da Estação Primeira de Mangueira, e tem agora seu primeiro disco relançado pela Polysom, e uma edição 180 gramas, integrando a coleção “Clássicos em Vinil”.
O disco foi produzido por J.C. Botezelli (Pelão), com arranjos de Horondino José da Silva (Dino), que também toca violão 7 cordas. O álbum traz 12 faixas, todas de autoria de Cartola, algumas com parceiros como Carlos Cachaça, Dalmo Castelli, Elton Medeiros e Nuno Veloso. Entre elas, estão “Acontece”, “Alvorada”, “Tive Sim” e “O Sol Nascerá”.
02 – Novos Baianos – Vamos Pro Mundo
No ano de 74 os Novos Baianos lançavam seu quinto álbum de estúdio, “Vamos Pro Mundo”. O disco segue no ritmo original que consagrou o grupo, misturando sonoridades regionais, à MPB e ao rock and roll. A coleção “Clássicos em Vinil”, da Polysom, está realizando mais um relançamento em Vinil dessa grande banda brasileira, e leva de volta às lojas em vinil de 180 gramas, em parceria com a Som Livre mais um belo trabalho dos anos 70.
Com coordenação geral de João Araújo e direção de produção de Eustáquio Sena e João Mello, “Vamos pro Mundo” traz 11 músicas. Ainda que Moraes Moreira não tenha participado das gravações do álbum, ele assina grande parte das canções. Pepeu Gomes, Galvão e Jorginho também são autores de algumas das faixas do disco. Entre elas estão “Escorrega Sebosa”, “Um Bilhete pra Didi” e a versão para “Na Cadência do Samba” (Paulo Gesta / Ataulpho Alves / Matilde Alves).
“Lô Borges” foi lançado há 45 anos, quando o músico tinha apenas 20 de idade. Conhecido popularmente como o “disco do tênis”, em referência à imagem da capa, o álbum é um marco na carreira desse grande nome da MPB e da música mineira. Agora “Lô Borges” volta às prateleiras pela coleção “Clássicos em Vinil”, da Polysom, em vinil especial de 180 gramas. Com direção de produção de Milton Miranda, direção musical de Maestro Gaya e dois luxuosos assistentes de produção, Milton Nascimento e Márcio Borges, o disco traz 15 faixas. As canções são todas assinadas por Lô, algumas com parceiros como seu irmão, Márcio, Tavinho Moura e Ronaldo Bastos. Na banda que o acompanhou, estão grandes nomes como Toninho Horta, Beto Guedes e Zé Geraldo. A sonoridade tem um toque de experimentalismo, unindo jazz, rock e MPB.
Lançado em 1976, esse disco homônimo de Cartola mostra porque há muito tempo ele já era considerado um dos maiores representantes do samba. Gravado aos 68 anos do sambista, o disco traz alguns dos grandes sucessos de sua carreira, como “O Mundo É um Moinho” e “As Rosas Não Falam”.
Um item indispensável na coleção de qualquer brasileiro, “Cartola”, de 76, está sendo relançado pela Polysom, em uma prensagem especail 180 gramas, integrando a coleção “Clássico em Vinil”.
O disco, assim como o primeiro, traz arranjos de Horondino José da Silva (Dino), com produção de Juarez Barroso. Das 12 faixas, 10 são de autoria de Cartola, sendo uma em parceria com Alcebíades Barcelos. Completando o álbum, estão “Preciso me Encontrar”, de Candeia, e “Senhora Tentação”, de Silas de Oliveira. Entre as participações especiais, destaca-se a de Creusa, filha de criação do Cartola, que canta com ele duas faixas.
O grupo ficou conhecido no final da década de 60 após acompanhar Gal Costa em seus shows. Se como banda de apoio já chamava atenção, é possível imaginar a expressividade que teria sozinha. E isso fica claro no seu único álbum, homônimo, lançado em 1969. Ano efervescente que recuperava toda a loucura dos anos 60, e já indicava o que viria de bom na próxima década. É um disco raro, e que volta às prateleiras esse ano pela coleção “Clássicos em Vinil”, da Polysom. O LP foi gravado no estúdio Musidisc (Rio de Janeiro) com direção de produção de João Araújo. O disco é composto por 12 versões de músicas como “Que Maravilha” (Jorge Ben Jor/ Toquinho), “Feitiço” (Tom Zé)” e “Volks–Volkswagen Blue” (Gilberto Gil), entre outras. Com estilo que misturava rock and roll, R&B e samba, Os Brazões ganharam destaque com um som psicodélico e único.
22 anos depois de sua estréia, o álbum “O Rappa” é agora relançado em vinil. Para os fãs esse é um ítem indispensável, pois é o início da trajetória dessa banda que fez história nos anos 90, e conta com o memorável Marcelo Yuka na bateria. Esse álbum, agora relançado em LP, traz faixas que já apontam um pouco do que seria a trajetória d’O Rappa, como “Todo Camburão tem um Pouco de Navio Negreiro” e “Catequeses do Medo”.
Estimulado por sua ida à Nigéria na década de 70, Gilberto Gil lançou um dos seus mais emblemáticos álbuns. “Refavela” (1977), segundo da trilogia “Re”, que tem também “Refazenda” (1975) e “Realce” (1979), traz raízes africanas encontrando a música brasileira. Comemorando 40 anos de seu lançamento, o disco chega às lojas em vinil de 180 gramas, pela coleção “Clássicos em Vinil”, da Polysom. O álbum foi gravado no estúdio da Phonogram, com direção de produção de Roberto Santana. Nele estão 10 músicas, em sua grande maioria assinadas por Gilberto Gil, como a faixa-título, “Sandra” e “Aqui e Agora”. Em “No Norte da Saudade”, ele divide a autoria com Perinho Santana e Moacyr Albuquerque. Ainda estão no disco as canções “Ilê Ayê (Que Bloco É Ésse)”, de Paulinho Camafeu, e “Samba do Avião”, de Tom Jobim.
07 – João Donato E Donatinho – Sintetizamor
A dupla mergulha nesse trabalho no universo estético e musical dos sintetizadores, pianos elétricos e instrumentos analógicos vintage, e traz uma sonoridade pop moderna. Os sintetizadores que já levantaram tanta polêmica, agora chegam aos dias de glória nas mãos de Donato. O álbum, lançado pela Deck em formato digital e CD, agora também chega às lojas em vinil, pela Polysom. Sintetizamor foi produzido por Donatinho e gravado no seu estúdio, Synth Love, no Rio de Janeiro. O disco traz dez faixas inéditas, todas assinadas pelos dois, algumas com parceiros como Rogê, Davi Moraes, Domênico Lancellotti e Ronaldo Bastos.
Em 1976, o Mutantes lançou um disco num formato que ainda não havia gravado: ao vivo. intitulado, justamente, “Ao Vivo”, o álbum chegou às lojas pela Som Livre. Completando 40 anos, o registro raro retorna às prateleiras esse ano pela coleção “Clássicos em Vinil”, da Polysom, em vinil de 180 gramas.
O disco foi gravado no Museu de Arte Moderna do Rio de janeiro e produzido por Peninha Schmidt. A banda, na ocasião, era formada por Rui Motta (bateria, percussão, tímpanos e voz), Paulo de Castro (baixo, violino e voz), Luciano Alves (Hammond, Minimoog, teclados e voz) e Sergio Dias (voz, guitarra, sitar), único membro da formação original e o responsável pela sonoridade progressiva do álbum. As 12 faixas registradas da apresentação eram inéditas e entre elas estão “Rock N’ Roll Citty”, “Sagitarius”, “Benvindo / Mistérios” e “Trem / Dança dos Ventos”.
LadoB LadoA é o terceiro disco d’O Rappa, e talvez uma das suas obras mais conhecidas. Com as faixas “Lado B Lado A” e “A Minha Alma” iniciando cada um dos lados do vinil, fica fácil compreender o sucesso obtido por ele. Lançado em 1999, o álbum ficou entre os 100 Melhores Discos da Música Brasileira eleitos pela revista Rolling Stone.
Agora com seu relançamento em vinil, fica mais fácil ter em sua coleção esse grande disco de uma das maiores bandas dos anos 90 no Brasil.
10 – Novos Baianos – Acabou Chorare
Acabou Chorare é o segundo álbum dos Novos Baianos, lançado em 1972, o disco já assume mais personalidade em relação ao disco de estreia ‘É Ferro Na Boneca’, lançado dois anos antes. A pegada do Rock continua presente, principalmente pela adoção da guitarra expressiva de Jimi Hendrix, a novidade agora é a influência de peso de João Gilberto sobre a banda, abrindo as portas para explorar o samba e os demais ritmos brasileiros.
11 – Alberto Rosenblit & Mario Adnet
“Foi com talento e amor que cada um contribuiu, na prática, para a música do outro, e deste acasalamento surgiu um som padrão, onde é difícil destacar suas maneiras pessoais de compor”;. O texto escrito por Toninho Horta em 1980 é preciso e muito feliz, retratando bem o sentimento que fica após a audição do disco “ALBERTO ROSENBLIT &; MARIO ADNET”;. É um trabalho que prima, entre outras coisas, pela coesão. Num período onde parte da música brasileira se via impedida de mostrar-se ao público em toda a sua plenitude, dois jovens e corajosos artistas se uniram num disco autoral, basicamente instrumental e lançado de forma alternativa. Ouvir este som único, captado pelas mãos mágicas de Toninho Barbosa, novamente em vinil, não se trata de um exercício de saudosismo. Longe disso. É a confirmação de que, quase 40 anos depois, eles fizeram a escolha certa. A emoção continua intacta… e a música, viva. Prensado no Mercosul em vinil 180g, com prensas Newbilt Machinery.
Considerado uma das maiores vozes da história da música do Brasil, Tim em 1973 lançava o seu quarto LP em estúdio e novamente levando o seu próprio nome como título. O disco foi gravado no Rio de janeiro e produzido pelo próprio Tim Maia, carregando sucessos como “Eu Gostava Tanto de Você”, “A Paz no Meu Mundo É Você” e “Réu Confesso”. O lp está de volta às prateleiras das lojas pela coleção “Clássicos em Vinil” da Polysom, em uma reedição premium em 180 gramas, a partir dos tapes originais analógicos. O relançamento dos lps do Tim Maia atende o desejo de seus fãs que disputavam a altos preços os seus raros lps no mercado brasileiro. É um daqueles discos que não podem faltar em um coleção de Lps de música brasileira. Viva Tim.
13 – Milton Nascimento & Lo Borges – Clube Da Esquina
Iniciado em Belo Horizonte nos anos 60, o Clube da Esquina foi um dos mais expressivos movimentos da música nacional. Influenciando gerações seguintes, mineiras ou não, seus artistas inovaram na sonoridade e traziam nas letras verdadeiras poesias. Seu primeiro disco, homônimo de 1972, volta às prateleiras esse ano pela coleção “Clássicos em Vinil”, da Polysom, em vinil duplo de 180 gramas. Com as músicas interpretadas por Milton Nascimento e Lô Borges, o disco traz 21 faixas, em sua maior parte de autoria dos dois, de Márcio Borges, Fernando Brant e Ronaldo Bastos. Entre elas estão “Clube da Esquina Nº 2”, “Tudo que Você Podia Ser”, “Trem Azul”, “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo” e “Paisagem da Janela”. Beto Guedes canta com Milton “Saídas e Bandeiras Nº1”, “Saídas e Bandeiras Nº 2” e “Nada Será como Antes”. Alaíde Costa também participa do álbum em “Me Deixa em Paz”.
14 – Jorge Ben A Tabua De Esmeraldas
Esse disco é Considerado um dos melhores de Jorge Ben Jor. Nessa época, início dos anos 70, o múscio estudava filosofia e teologia, especialmente a obra de Tomás de Aquino, citada em várias faixas. E é dessa fonte que surgem os clássicos “Os Alquimistas Estão Chegando os Alquimistas”, “Hermes Trimegisto e sua Celeste Tábua de Esmeralda” e “Errare Humanum Est”. O trabalho gráfico também acompanha o conceito e traz figuras do alquimista Nicolas Flamel. Sempre pregando a felicidade e paz de espírito nas letras e na sua irresistível base (violão, baixo e percussão), Ben Jor manda brasa com seu canto chorado e suingue malandro em outras pérolas do álbum como “O Homem da Gravata Florida”, “O Namorado da Viúva”, “Eu Vou Torcer”, “Menina Mulher da Pele Preta”, “Minha Teimosia, uma Arma pra te Conquistar”, “Magnólia”, “Zumbi”, “Brother” e “Cinco Minutos”.
15 – Liniker E Os Caramelows – Remonta
Liniker é uma cantora que vem nos seduzindo com seu som, sua voz, e jeito de cantar e nos embalar em suas apresentações. Depois do sucesso de seu EP “Cru”, Liniker e os Caramelows lançam o disco Remonta, que agora chega a nossa loja em uma lindíssima versão em Vinil.Remonta conta também com a participação de Tássia Reis, a banda instrumental Aeromoças e Tenistas Russas, o multi-instrumentista Marcelo Jeneci, a cantora Tulipa Ruiz e a banda As Bahias e a Cozinha Mineira.
Nesse disco Siba retoma, definitivamente, os ritmos da música de rua de Pernambuco como elemento central de seu trabalho, ele deixa um pouco de lado os questionamentos íntimos que marcaram Avante de 2012, e parte agora da posição desprivilegiada que o Maracatu de Baque Solto ocupa no panorama cultural brasileiro e recifense, para elaborar um discurso poético e musical que arrisca um olhar atento para o que está ao redor, embalando rimas de tom político e extrapolando o contexto local que lhe serviu de ponto de partida
17 – Chico Science & Nação Zumbi – Da Lama Ao Caos
Da Lama ao Caos é o primeiro disco de Chico Science e Nação Zumbi. Lançado em 1994, ele é quem divide o antes e o depois do Manguebeat. Esse disco é um clássico nos anos 90, e comprova que esta não foi a década perdida. Da Lama ao Caos ressignificou o Maracatu e a capital pernambucana para o mundo, e levou a Recife a cultura pop.
Usuário é o álbum de estreia da banda carioca de rap rock Planet Hemp, lançado em 1995. Esse disco projetou a banda, emplacando alguns sucessos entre o público jovem, como “Mantenha o Respeito”. “Legalize Já”, apesar de ter o videoclipe censurado, se transformou em hit. Destaque também para “Fazendo a Cabeça” e a polêmica “Porcos Fardados”, uma crítica à violência policial. O álbum vendeu mais de 140 mil cópias e ganhou Disco de Ouro.
19 – Sabotage – Rap É Compromisso
Lançado originalmente em 2001, o LP “Rap É Compromisso”, trouxe à luz e ao conhecimento de geral um furacão das rimas chamado Sabotage. Em pouco mais de 3 anos de carreira, SABOTAGE construiu um legado e plantou sementes que celebraremos por muitos e muitos anos. Conheça as novidades desta EDIÇÃO ESPECIAL limitada!
Como um neologismo tipicamente tropicalista, Ceutropix é uma coisa só. Não tem como ser pronunciado separadamente. Em seu quarto álbum de estúdio, a cantora e compositora nos traz um álbum sintético, noturno e reluzente. Nessa mistura tropical e pixelada, Céu se aventura na música e no visual nos anos 90, 80 e 70. Não à toa que Céu foi indicada e premiada tantas vezes no último ano.
Agora também em Vinil, Pancadélico é um disco da banda Jota Quest que marca a volta do grupo às suas origens, resgatando o estilo de quando surgiram nos anos 90. Pancadélico é influenciado pela black music, soul, funk, groove e disco. O álbum contou com a produção de Jerry Barnes, conceituado baixista e produtor norte-americano.
22 – Cassiano Cuban Soul – 18 Kilates
Esse é o primeiro álbum de Cassiano, lançado em 1971. e comprova que desde o início o músico já trazia influências de Stevie Wonder e Otis Redding. Completando agora 40 anos de lançamento, seu disco “Cuban Soul: 18 Kilates”, considerado o mais importante de sua carreira, volta às prateiras em vinil de 180 gramas, pela coleção “Clássicos em Vinil”, da Polysom. Originalmente lançado pela Polydor, o disco foi produzido por Gastão Lamounier e o compositos Zdanowski, que assina com Cassiano as nove canções.
O grande Tim Maia é considerado o pai da soul music brasileira, dispensando apresentações, e consolidado como um dos maiores artistas da música nacional. Logo em seu Lp de estreia, que leva o seu mesmo nome, lançado em 1970, Tim mostrava que estava destinado a se tornar uma lenda. Sempre figurando entre os 100 melhores em diversas listas de discografias nacionais, este e seus primeiros e Lps voltam às prateleiras como o original, a partir das fitas masters analógicas, através da coleção “Clássicos em Vinil”, da indústria brasileira Polysom, com licenciamento da Universal. O disco foi produzido por Jairo Pires e Arnaldo Saccomani e possui 12 faixas incríveis, quase todas assinadas pelo próprio Tim. Este é um daqueles Lps que não podem faltar na coleção de discos de vinil de música brasileira. É Tim Maia dando vida à Soul brasileira.
Em 1971 Tim Maia lançava seu segundo álbum, que levava o seu próprio nome. O lançamento deste Lp foi tão impactante quanto o álbum de estreia de 1970, também intitulado de “Tim Maia”, essa sequência de lançamentos foi uma das mais incríveis das carreiras da música brasileira. Conténdo 12 faixas produzidas pelo próprio Tim Maia, inclui pérolas da música brasileira como a mistura de soul com baião como “A Festa do Santo Reis” com Márcio Leonardo, o Lp comprova em toda a sua extensão o porquê Tim Maia é o maior soulman do Brasil. O álbum ainda segue com os sucessos “Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar)”, “Não Vou Ficar” e “Você”, é uma canção mais linda que outra. Sempre figurando entre as listas dos melhores Lps brasileiros de todos os tempos, foi considerado um dos 100 melhores Lps da música brasileira pela revista Rolling Stone.
É relançado em vinil o álbum Mundi d’O Rappa. Lançado em 1996, é o segundo disco da banda e o trabalho responsável pela entrada definitiva d’O Rappa no cenário da música brasileira. Produzido por Limininha, o disco já apresenta mais maturidade em relação ao primeiro, e traz a marca da banda com sua pegada entre o Reggae, Rap e Rock. Com fortes críticas sociais, o disco emplacou sucessos como A Feira, Miséria S.A., Homem Bomba além de Eu Quero Ver Gol e Pescador de Ilusões.
O álbum foi lançado em 2011 e é considerado o melhor disco de Criolo. Com faixas autorais, foi diversamente premiado em seu ano de lançamento, e tem suas músicas em destaque até hoje. Em comemoração aos seus cinco anos terá uma nova tiragem em Vinil 180 gramas. Entre suas faixas estão: “Não existe amor em SP”, “Subirusdoistiozin” e “Grajauex”.
O disco antes dificílimo de ser encontrado, agora está disponível novamente em Vinil. Sexteto do Beco foi lançado em 1980, e tem grande repercussão no mundo do Jazz. É um dos discos instrumentais brasileiros mais procurados no Japão e pela Europa. Foi o único trabalho lançado pelo grupo, mas foi o suficiente para registrar o nome desse grande encontro de músicos.
A Polysom, mais uma vez, resgata um clássico da música e o traz de de volta, e fisicamente, para nós! “Lóki?” de Arnaldo Baptista foi relançado em Vinil, e você encontra esse incrível LP em nossa loja, na Bilesky Discos. O álbum foi lançado no ano de 1974, e foi eleito pela revista Rolling Stone como o 34º melhor na lista dos 100 Maiores Discos da Música Brasileira. Foi um trabalho mais que inédito e original, pois é um disco inteiramente Arnaldo, e feito de uma maneira que os Mutantes não fariam. É um dos maiores álbuns de rock do Brasil, e com uma característica curiosa: é um disco de rock sem guitarras! Piano, bateria e baixo foi a trinca responsável pelo trabalho que está entre os mais cultuados no país. Não deixe passar a oportunidade de ter essa raridade em mãos, e curtir em sua casa uma jóia de Arnaldo Baptista! Não vá virar bolor.
Esse disco foi feito juntamente do disco Pomar, e depois de um hiato de quatro anos, Nando Reis retorna com um combo para presentar seus fãs! Seu novo disco de inéditas, “Jardim” e “Pomar”, chegam com canções recehadas de funk, rock e balada. Violões, guitarras, baixos, baterias, teclados, sopros e cordas encorpam e dão forma e textura ao décimo álbum solo do cantor, que ajudou a formar a banda Titãs. O disco foi moldado com muito cuidado e de uma forma diferente de outros trabalhos de Nando. São faixas totalmente inéditas, “Concórdia” presente no “Jardim “é a exceção, foi gravada há 10 anos por Elza Soares. As gravações começaram em Seattle, nos Estados Unidos (Soundhouse e Sunyata Sound) e, após seis meses, Nando finalizou o disco em São Paulo (Estúdio Trama e Estúdio Space Blues) e uma partezinha no Rio de Janeiro (Cia dos Técnicos). Barrett Martin e Jack Endino, amigos de longa data do cantor, foram os responsáveis pela produção de “Pomar” e “Jardim”.
30 – Tom Zé – Canções Eróticas De Ninar
Disponível em CD e LP: “Aqui, os assuntos do sexo como eram tratados (ou não) na minha infância e juventude. Eu, imitando o uróboros, que começa a comer-se pelo próprio rabo, só agora, aos oitenta anos, encontrei forças para mergulhar na questão, embora ela seja sempre presente, como o ar; tema que envolve curiosidade, brincadeira, ansiedade, segregação, gosto, blasfêmia, oração… Vida e morte. Sendo algumas vezes metáfora desta e (alô, Courbet!) a própria origem daquela. A sabedoria popular, a intuição aguda do mundo folclórico, que, com a Urgência Didática criou uma escola em volta de nós, salvou aquela geração, evitando que chegássemos à idade adulta completamente ignorantes quanto à sexualidade. Sempre sobre aqueles em quem a proibição pesa mais fortemente, aí é que explodem os textos e reações mais veementes. É o caso de Carmina Burana, texto que veio de um convento na Idade Média. E foi assim que aconteceu a letra de Dedo: eu era criança e escutava as meninas, em outra sala, brincando de fazer rimas eróticas.” Tom Zé.
31 – Elza Soares – A Mulher Do Fim Do Mundo
Esse grande disco fez história, rendeu prêmios, gratas surpresas e até novidades na vida de Elza, como o lançamento de um vídeo clipe. Ele representa a resistência feminina, e celebra uma vida que foi cheia de arte, mas que contou também com muita dificuldade, tristeza, violência e obstáculos… Mas que foram vencidos com muita garra, força, amor, música e luta! Esse trabalho está disponível também em CD e LP: “A Mulher do Fim do Mundo”, fruto da parceria da artista com um grupo de músicos paulistanos liderado pelo produtor Guilherme Kastrup, aposta em sonoridade pesada com arranjos e timbres vanguardistas. A carreira de Elza Soares sempre foi pautada pela ousadia, seja pela maneira de cantar, pela atitude no palco ou pelas escolhas artísticas. No álbum “A Mulher do Fim do Mundo” (pelo selo Circus, com patrocínio da Natura Musical), a cantora dá mais um salto ao se unir à vanguarda musical paulistana, no primeiro trabalho de sua trajetória composto somente por canções inéditas.
Depois de 6 anos sem lançar nenhum trabalho inédito, a Blitz apresenta seu novo disco “Aventuras II”, que chega às lojas em vinil pela Polysom. Desde 2006 a banda, que agora conta com a formação Evandro Mesquita (vocal, guitarra e violão), Billy Forghieri (teclados), Juba (bateria), Rogério Meanda (guitarra), Cláudia Niemeyer (baixo), Andréa Coutinho (backing vocal) e Nicole Cyrne (backing vocal), tem rodado o Brasil e outros paises, como Japão, Portugal e Estados Unidos. O novo disco resgata a originalidade trazida pela Blitz nos anos 80, com uma mistura criativa de rock, pop, funk, reggae, samba e blues. Deixando o trabalho ainda mais especial, a banda contou com as participações especiais de: MC Cert (Cone Crew Diretoria), Zeca Pagodinho, Paralamas do Sucesso, Frejat, Alice Caymmi, Seu Jorge e Sandra de Sá.
33 – Vespas Mandarinas – Daqui Pro Futuro
A banda Vespas Mandarinas lança pela Deck seu aguardado segundo álbum. “Daqui Pro Futuro” é o sucessor de “Animal Nacional” (Deck/2013) que foi indicado ao Grammy Latino e é sucesso de público e crítica. O Vinil chega às lojas e à Bilesky Discos pela Polysom. São 14 novas composições inéditas, e que apresentam uma nova fase da dupla Chuck Hipolitho e Thadeu Meneghini que traz um pop rock mais abrangente, moderno, afiado poeticamente e com letras contundentes, que transitam entre o romântico e o político. as gravações eles contaram com alguns convidados especiais, como Edgard Scandurra, Samuel Rosa, do Skank e Marcos Suzano. A dupla também apresenta novos parceiros nas composições. Entre eles, Marcelo Yuka e Leoni.
34 – Raul Seixas – Krig-ha Bandolo
Krig-ha, Bandolo! é o primeiro álbum solo de Raul, e o quarto no qual ele estava envolvido de alguma maneira. Esse disco foi o primeiro de Raul em parceria com o escritor Paulo Coelho, que tem destaque na música “Al Capone”. Esta parceria rendeu também a divulgação da Sociedade Alternativa, feita com a distribuição de gibis criados por Seixas e Coelho em plena ditadura militar. O nome do disco Krig-ha, Bandolo! trata-se de um grito de guerra de Tarzan, que significa: “Cuidado, aí vem o inimigo”.
35 – Vanguart – Beijo Estranho
Beijo Estranho traz 11 faixas inéditas e autorais, e contam com uma poesia natural e realista. A sonoridade é notavelmente mais madura, e os arranjos mais elaborados, o que nos permite fazer a seguinte aposta: Esse é o melhor álbum da banda!Vanguart é formada por Helio Flanders (voz, violão e piano), Reginaldo Lincoln (voz, vocal e baixo), David Dafré (guitarras e bandolins) e Fernanda Kostchak (violinos). No disco, Julio Nganga – que foi o primeiro baixista da banda, antes da estreia em 2007 –gravou outros pianos, além de cravo e Hammond. Loco Sosa, da banda Los Pirata, foi convidado para tocar bateria nas faixas. Há quatro arranjos de cordas escritos por Ronaldo de Oliveira a partir das ideias originais do Vanguart. E a canção “Homem-Deus” foi arranjada por Wagner Tiso, um dos artífices do Clube da Esquina.
Lançado em 1976, Alucinação pode ter causado estranheza a alguns, pelo estilo que misturava o folk-rock, à MPB e sons regionais, mas tornou-se um dos mais importantes da música nacional. Mais de 40 anos após seu lançamento, o álbum continua servindo de referência para artistas de todas as idades e estilos. Após o falecimento desse astro, o disco volta às lojas em vinil de 180 gramas pela Coleção “Clássicos em Vinil”, da Polysom, em parceria com Universal Music. “Alucinação” traz alguns de seus maiores sucessos, como “Velha Roupa Colorida”, “Rapaz Latino Americano” e “Como os Nossos Pais”.
37 – Criolo – Espiral De Ilusão
Lançado no mês de abril, o quarto álbum de estúdio do mestre Criolo “Espiral da Ilusão” é um riquíssimo trabalho, que contou com a produção de Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral. O disco traz 10 sambas inéditos, e 09 deles são autorais, compostos ao longo da carreira do músico. Lançado pela Oloko Records, o álbum é definido por Criolo como a realização de um antigo sonho. Aos 41 anos de idade, Criolo não tem medo de arriscar, inovar, e cair numa nova possibilidade, que também não descarta as antigas. Afinal, Samba e Rap são marcas da resistência brasileira, e assim seguirão sendo!
38 – João Donato – Quem É Quem
Quando João Donato lançou “Quem é Quem”, em 1973, ele já tinha mais de 20 anos de carreira e conquistado reconhecimento nacional e internacional. O álbum foi produzido por Milton Miranda e Marcos Valle, com arranjos de João Donato, Maestro Gaya, Lan Guest, Laércio de Freitas e Dory Caymmi. O disco traz 12 faixas, sendo a grande maioria de sua autoria com parceiros como Geraldo Carneiro, Lysias Ênio, Paulo Cesar Pinheiro, Caetano Veloso e João Carlos Pádua. A única exceção é a música “Cala Boca Menino”, de Dorival Caymmi.
O disco “Sabotage”, LP póstumo do Maestro do Canão, produzido por Instituto, Daniel Ganjaman, Tropikillaz, Dj Cia, entre outros grandes produtores da cena no país, chega agora à loja Bilesky Discos. Em Disco Duplo importado, com arte gráfica cuidadosamente desenvolvida pra esta edição especial de lançamento, o álbum traz em seu encarte fotos inéditas e manuscritos originais de Sabota. Nas bolachas, 11 faixas lançadas + 1 bônus exclusiva para o vinil. O disco que ficou em 4º entre os mais virais do mundo no Spotify na data de seu lançamento digital, tem participações de ninguém menos que Dexter, Negra Li, Sandrão (RZO), DJ Nuts, Zegon, Orquestra Sinfônica de Heliópolis, do MC norte-americano Shyheim (Wu Tang Clan) entre outros.
40 – Rita Lee – Atrás Do Porto Tem Uma Cidade
Pouco após sua saída do grupo Os Mutantes, Rita Lee apresentou seu terceiro disco solo, “Atrás do Porto Tem uma Cidade” (1974). O trabalho marca o início de outra parceria importante da carreira da cantora, com a banda Tutti Frutti. Responsável pelo início da consagração do seu trabalho solo, esse importante álbum volta às lojas em vinil de 180 gramas, pela coleção “Clássicos em Vinil”, da Polysom.
O disco foi produzido por Marco Mazzola e traz 10 faixas todas de autoria de Rita, sendo algumas com os parceiros Luiz Sergio e Lee Marcucci. Entre os destaques, estão as músicas “Mamãe Natureza”, “De Pés no Chão”, “Menino Bonito” e “Ando Jururu”.