Memórias Póstumas: Vinil de cinzas já é uma realidade!
É oficial: Há uma empresa que está transformando pessoas mortas em discos de vinil!
O cenário: Um homem, John Hobson, sentado e ouvindo uma gravação de conversas com sua falecida e amada mãe. Como? O conteúdo está todo registrado em um disco de vinil. As cinzas de sua mãe, Madge Hobson, foram misturadas ao vinil, que traz uma fotografia e detalhes de sua biografia impressas no encarte.
A responsável por esse registro é a empresa britância And Vinyly. Seu fundador, Jason Leach, de 46 anos, afirma que o registro familiar é perfeito, e que poderá ser transmitido por gerações. A empresa responsável integra o que chamamos de “indústria da morte”, um setor que passou por rápida ascensão no mercado.
Hobson, citado no início do texto, um escultor de 69 anos, contou como funcionou o processo pós falecimento: “Eu tive que medir a quantidade de cinzas (que tinham sido mantidas em uma urna) e colocar o equivalente a uma colher de chá em diversos sacos plásticos pequenos, um para cada vinil”. No total, foram gravados 15 discos para parentes e amigos.
Quanto isso pode custar? Os preços variam de acordo com os pedidos. Um pacote básico na And Vinyly custa cerca de 900 libras (R$ 3,6 mil), podendo chegar a 3 mil libras (R$ 12,2 mil). As opções incluem discos de 7 ou 12 polegadas, música composta especialmente para a ocasião, retrato pintado no disco e vinil colorido.
Leach, o fundador, é produtor musical e dono de um selo de músicas. Ele grava atualmente cerca de dois discos com cinzas humanas por mês, usando os equipamentos que já possui. Agora está no processo de angariar mais recursos para atender à crescente demanda. Como? Ele também está se associando a empresas funerárias que vão passar a oferecer o serviço.
Uma das motivações, além da financeira, é a seguinte: “Eu gosto de imaginar meus netos e bisnetos me ouvindo. Isso é o mais próximo da viagem no tempo que eu vou conseguir chegar”, diz.
E você, o que acha disso? Gosta de pensar sua eternidade em um disco de vinil?
Caralho! Fisguei-me! Deu ate vontade de morrer, mas eu ia querer me escutar.