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75 Discos que você precisa ouvir! – Parte 2

Iniciamos aqui nossa seleção de 75 Discos que todo apaixonado por música precisa ouvir. Essa lista foi pensada para comemorarmos os 75 mil apaixonados por Vinil que nos acompanham por aqui, no facebook, na loja, no tiwtter…

Hoje iremos iniciar a Segunda parte da lista. Tá interessado nas outras indicações? Então clica aqui!

Lp Rita Lee Hoje É O Primeiro Dia Do Resto Da Sua Vida41 – Rita Lee – Hoje É O Primeiro Dia Do Resto Da Sua Vida

“Hoje É o Primeiro Dia do Resto da Sua Vida” (1972) é o segundo álbum solo de uma das artistas mais importantes da música nacional, Rita Lee. Ainda que tenha sido creditado somente à cantora, compositora e instrumentista, o disco foi efetivamente gravado junto da banda que integrava, Os Mutantes. O importante registro volta esse ano às prateleiras em vinil de 180 gramas, pela coleção “Clássicos em Vinil”, da Polysom. A produção é do “mutante” Arnaldo Baptista, que assina as 10 faixas do disco com parceiros como seu irmão Sergio, Ronaldo Leme, Arnolpho Filho e a própria Rita. Com a característica sonoridade psicodélica dos Mutantes, o álbum traz faixas como “Amor Branco e Preto”, “Vamos Tratar da Saúde” e “Superfície do Planeta”, entre outras.

42 – Elza Soares E Pitty – Na Pele

Duas das maiores cantoras da música brasileira, Pitty e Elza Soares, lançaram juntas o single “Na Pele”. A canção, de autoria da baiana, faz em forma de metáfora uma reflexão sobre a vida e obstáculos ultrapassados. Sucesso instantâneo nas plataformas digitais, o registro chega às lojas em compacto em vinil, pela Polysom. Além da música disponibilizada na internet, no lado B está a sua versão demo. “Na Pele” (Pitty) foi gravada nos estúdios El Rocha, em São Paulo, e Tambor, no Rio de Janeiro. As cantoras foram acompanhadas por Duda (bateria), Guilherme Kastrup (percussão), Marcelo Cabral (baixo e synth), Martin (guitarra) e Rodrigo Campos (guitarra). A capa do compacto é assinada por Eva Uviedo.

Lp Paulo Miklos A Gente Mora No Agora43 – Paulo Miklos – A Gente Mora No Agora

Paulo Miklos faz um mergulho na música brasileira e lança o que considera, de fato, seu primeiro trabalho individual na música, após ter saído do Titãs. Gravado entre março e abril de 2017, “A Gente Mora no Agora” é calcado no violão de náilon, explora profundamente o universo da música popular brasileira, terreno em que ele sempre transitou. Com incentivo da Natura Musical e distribuição da Deck, o álbum chega às lojas em vinil pela Polysom. A produção musical ficou a cargo de Pupillo, da Nação Zumbi, e coprodução de Apollo Nove, com direção artística de Marcus Preto. O disco traz 13 músicas, escritas por Miklos com parceiros como Nando Reis, Erasmo Carlos e Pupillo. A única exceção é a última faixa, “Eu Vou”, de autoria de Tim Bernardes (O Terno).

44 – Gilberto Gil – Refavela

Estimulado por sua ida à Nigéria na década de 70, Gilberto Gil lançou um dos seus mais emblemáticos álbuns. “Refavela” (1977), segundo da trilogia “Re”, que tem também “Refazenda” (1975) e “Realce” (1979), traz raízes africanas encontrando a música brasileira. Comemorando 40 anos de seu lançamento, o disco chega às lojas em vinil de 180 gramas, pela coleção “Clássicos em Vinil”, da Polysom. O álbum foi gravado no estúdio da Phonogram, com direção de produção de Roberto Santana. Nele estão 10 músicas, em sua grande maioria assinadas por Gilberto Gil, como a faixa-título, “Sandra” e “Aqui e Agora”. Em “No Norte da Saudade”, ele divide a autoria com Perinho Santana e Moacyr Albuquerque. Ainda estão no disco as canções “Ilê Ayê (Que Bloco É Ésse)”, de Paulinho Camafeu, e “Samba do Avião”, de Tom Jobim.

Lp Tom Jobim Urubu45 – Tom Jobim – Urubu

O Disco “Urubu”, de Tom Jobim, foi gravado em Nova York pela banda base formada pelo próprio Tom (piano, Fender Rhodes e vocal), Ron Carter (baixo), João Palma (bateria) e Ray Armando (percussão), e grande orquestra com arranjos e regências de Claus Ogerman. Algumas das músicas de destaque são os clássicos “Ângela”, “Lígia” e “Saudades do Brasil”. O disco agora volta às lojas em vinil de 180 gramas pela coleção “Clássicos em Vinil”, da Polysom.

46 – Pepeu Gomes – Na Terra A Mais De Mil

Pepeu Gomes lançou seu primeiro trabalho em carreira solo em 1978, o disco “Geração do Som”, no ano seguintes lançou “Na Terra a Mais de Mil” o seu primeiro trabalho comandando também os vocais. Esse LP volta às prateleiras pela linda coleção em 180g “Clássicos em Vinil” da Polysom.  O álbum traz ao todo 12 músicas, todas de autoria de Pepeu com parceiros como Gilberto Gil, Galvão, Caetano Veloso e Baby Consuelo. A única exceção é “Voz do Coração”, assinada por Patinhas e Zeca Barreto. A sonoridade segue com sua guitarra marcante e ritmo dançante, em canções como a faixa-título, “Guitarra Cigana”, “Forró do Ano 2000”, “Dizem por Aí” e “Swing por Natureza”.

47 – Raimundos – Lavô Tá Novo!

Sim, Raimundos é uma banda recente na história da música brasileira, mas ela é digna de pertencer à colação “Clássico em Vinil” da Polysom, e em uma versão especial em vinil 180 gramas. O Disco “Lavô Tá Novo” é composto por 12 faixas e contou com a produção de Mark Dearnley, que tem no currículo trabalhos com Ozzy, Motorhead, AC/DC e outros nomes. A maioria das músicas são de autoria dos membros da banda, como Rodolfo, Digão, Canisso e Fred. Nesse trabalho o grupo mostr amais experiência e traz músicas mais elaboradas e com uma pegada hardcore ainda maior. Alguns de seus hits são: Eu Quero ver o Oco, O pão da minha prima, Esporrei na Manivela, I Saw You Saying.

Lp Banda Black Rio Maria Fumaça48 – Banda Black Rio  – Maria Fumaça

Black Rio é um dos grandes nomes da música black nacional. Lançou seu primeiro disco em 77, um ano após o surgimento da banda. A Polysom relançou esse clássico em uma linda versão de 180 gramas. Na época o grupo era formado por Oberdan Magalhães (sax), Lucio J. da Silva (trombone), José Carlos Barroso (trumpete), Jamil Joanes (baixo), Claudio Stevenson (guitarra), Cristóvão Bastos (teclado) e Luiz Carlos Santos (bateria e percussão), e teve  Mazola como produtor. “Maria Fumaça” é composto por 10 faixas, sendo seis assinadas por diferentes membros da banda e quatro versões para músicas de grandes nomes, sendo eles: Edu Lobo (“Casa Forte”), Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira (“Baião”), Louro e João de Barro (“Urubu Malandro”), e Ary Barroso (“Na Baixa do Sapateiro).

49 – Black Alien – O Ano Do Macaco

Considerado um dos melhores álbuns de rap brasileiro, “Babylon By Gus” é formado por 12 faixas, sendo a maior parte delas da autoria e Black Alien e Alexandre Basa, com exceção de “América 21”, parceria de Alien e Rhossi. O título, que também batiza o primeiro single, faz referência ao álbum “Babylon by Bus”, de Bob Marley. Com a língua afiada e interpretação marcante, Black Alien faz observações sobre o mundo e a sociedade nas letras desse álbum.

50 – Cachorro Grande – Cinema

Cachorro Grande é uma das maiores bandas de Rock da nova Geração. Em cinema eles aparecem em um clima vintage, inspirados pelo rock das décadas de 60 e 70, usando equipamentos analógico. O som traz influências de psicodelia, instrumentos exóticos, bases densas, ambiências… Essa bela produção fica ainda mais especial em vinil!

51 – Caetano Veloso – Abraçaço

O trabalho foi produzido por Moreno Veloso e Pedro Sá (guitarrista da BandaCê). O grupo, formado ainda pelo baterista Marcelo Callado e pelo baixista Ricardo Dias Gomes, deu ao som de Caetano um ar mais jovial, mais indie rock, que vinha desde o álbum “Cê” (Universal – 2006), primeiro do baiano com o trio. Para garantir a maior qualidade do som, duas faixas do álbum foram retiradas do vinil, que ficou com nove músicas, todas de autoria de Caetano. Com letras fortes e diretas, ora rancorosas como “O Império da Lei”, ora amorosas, como “Quero Ser Justo”, o disco mostra que mesmo após 48 álbuns, Caetano ainda tem muito a dizer. ”

Lp Erasmo Carlos Carlos Erasmo52 – Erasmo Carlos – Carlos Erasmo

Carlos, Erasmo tem 13 faixas, e contou com a participação de Dinho Leme e Liminha, que acompanhavam também os Mutantes, tocando bateria e baixo, respectivamente. Era a Jovem Guarda que ficava pra trás, e as novas tendências dentro da música e do Rock que surgiam no Brasil. Erasmo sempre foi roqueiro, em todos os sentidos que a palavra nos permite, e sem se prender a rótulos e a dúvidas, fez um álbum honesto, franco, e maravilhoso! Os rompimentos podem ser notados até mesmo pela capa do disco, que o traz completamente ao avesso dos badboys engomadinhos da Jovem Guarda. O disco é rico, diverso e até polêmico. Traz referências do rock, do soul e até do funk.

53 – Gal Costa – 1968

A voz marcante e inconfundível de Gal Costa já deixava claro, desde seu primeiro álbum solo, homônimo, que tratava-se de um dos maiores talentos de todos os tempos da música brasileira. Produzido por Manoel Barembein e lançado em 1969, esse clássico de nossa discografia volta às prateleiras em grande estilo: em vinil de 180 gramas, pela coleção “Clássicos em Vinil”, da Polysom. Com arranjos de Gilberto Gil, Rogério Duprat e Lanny Gordin, o disco traz um estilo ainda ligado à bossa nova, mas já demonstrando uma evolução para o movimento tropicalista. “Gal Costa” é composto por 12 faixas, entre elas sucessos que marcaram a carreira da cantora e ficaram nacionalmente conhecidas na sua interpretação, como “Baby” (Caetano Veloso), “Divino Maravilhoso” (Gilberto Gil, Caetano Veloso) e “Não Identificado” (Caetano Veloso).

54 – Ira! – Mudança De Comportamento

Na estrada desde 81, a banda é muito influenciada pelo rock e suas vertentes (inclusive o punk rock e o mod, relacionada ao rock inglês dos anos 70). Ira! apareceu como uma das maiores representantes do rock que se fazia em São Paulo nos anos 80 e rapidamente conquistou o Brasil. Dois anos após o EP homônimo, eles lançaram seu primeiro álbum, “Mudança de Comportamento”, em 1985, um nome que não poderia ser mais adequado, já que o grupo estava diferente. Desde o estilo, que já não era mais tão punk quanto o registrado no compacto, quanto a formação da banda que agora contava, além de Nasi (voz) e Edgard Scandurra (guitarra), com o baterista André Jung e do baixista Gaspa. Nesse processo até a grafia de seu nome mudou, agora, sim, tendo o ponto de exclamação. O álbum é composto por onze faixas, todas de autoria de Scandurra, sendo em parceria com Nasi “Sonhar com Que?” e “Por Trás de um Sorriso”, essa também com Gaspa, Jung e Xmite. O disco já trazia futuros grandes sucessos do grupo, como “Núcleo Base”, “Tolices”, “Longe de Tudo” e a faixa-título, “Mudança de Comportamento”.

55 – Jards Macalé – 1972

LP Jards Macalé, estreia do cantor carioca, lançado em 1972, é um dos álbuns mais inventivos da música brasileira. Nesse trabalho Macalé mescla rock, samba, bossa-nova, eruditismo, jazz e tropicalismo, chegando perto do que viria a ser o rock brasileiro. Tocado pelo próprio Macalé (violão) acompanhado pelos também geniais Lanny Gordin (baixo e violão de aço) e Tuti Moreno (bateria), o disco é praticamente um disco de banda, com uma sonoridade crua  e nada comercial. As composições são parcerias dele com Capinam, Torquato Neto e Waly Salomão, com quem assina, entre outras, seu maior sucesso, “Vapor Barato”, imortalizado na voz de Gal Costa. Além dessas, ele interpreta “Farrapo Humano” (Luiz Melodia) e “A Morte” (Gilberto Gil). Gravado um pouco depois de Macalé ter trabalhado com Caetano Veloso no conceitual “Transa”, “Jards Macalé” é um álbum muito original e que determinou sua importância artistica. Uma das mais influentes obras da nossa música.

Lp Los Sebosos Postizos Interpretam Jorge Ben56 – Los Sebosos Postizos Interpretam Jorge Ben

A banda é um projeto em homenagem a Jorge Ben, e formada por Jorge Du Peixe (vocal), Lucio Maia (guitarra), Denge (baixo) e Pupillo (bateria) há mais de 10 anos e fez vários shows, batizados de “Noites do Ben”, nos intervalos das apresentações da Nação Zumbi.  Agora, pela primeira vez, eles entraram em estúdio para gravar e lançar esse repertório, no disco “Los Sebosos Postizos interpretam Jorge Ben” (Deck). Composto por 11 faixas e produzido por Mario Caldato Jr. (Marisa Monte, Jack Johnson, Beastie Boys, Nação Zumbi, Marcelo D2 e outros), o álbum traz clássicos de Jorge Ben como “Rosa,Menina Rosa”, “Os Alquimistas Estão Chegando os Alquimistas”, “O Telefone Tocou Novamente”, “O Homem da Gravata Florida” entre outros. As canções de Ben Jor ganham tons mais graves e soturnos com a densa “cozinha” da Nação Zumbi, os vocais de Jorge Du Peixe e o acento dub, característica marcante da banda pernambucana, que ficam mais evidenciados no vinil lançado pela Polysom.Além dos quatro integrantes da Nação Zumbi, os convidados Bactéria (teclado), Guizado (trompete) e Bárbara Eugênia (backing vocal) reforçam o time.

57 – Jorge Ben – África Brasil

Clássico de Jorge Ben Jor, na fase que ainda assinava apenas Jorge Ben, “África Brasil” (1976) marca uma mudança significativa na carreira do músico. A partir desse LP, ele substituía o violão acústico pela guitarra elétrica como seu instrumento de apoio. Ben Jor decidiu gravar todos os instrumentos simultaneamente, na mesma sala e com 4 percussionistas. O resultado é um álbum extraordinário em fôlego e execução, no qual a suinguada guitarra elétrica  do mestre dá o tom. Um dos vinis mais procurados do cantor, “África Brasil” traz hits de Jorge como “Ponta de Lança Africano (Umbabarauma)”, “Taj Mahal” e ”Xica da Silva” (composta para a trilha do filme de Cacá Diegues), além de pérolas como “Meus Filhos, Meu Tesouro”, “A História de Jorge” e “Camisa 10 da Gávea”, entre outros.

58 – Los Hermanos – Primeiro

Esse é o disco de estreia da banda Los Hermanos, e que leva o nome da banda. Lançado em 1999, o álbum já chamou muita atenção desde sua estréia, pois era uma banda com uma pegada nova, mas que trazia muito conteúdo dos anos 90. Era um hardcore melodioso que falava sobre as dores do amor. Em pouco tempo o single “Anna Julia” virou uma febre nacional, sendo tocada em todos os cantos e regravada por diversos artistas, e de diversas vertentes. Outras músicas que marcaram o disco são: Primavera e Quem Sabe. Se você também é louco por Los Hermanos, não perca a chance de ter esse LP em sua coleção!

59 – Gilberto Gil & Gal Costa – Live In London 71

“Surpreendente registro de um raro show realizado por Gilberto Gil e Gal Costa em Londres, em 26 de novembro de ”1971, “Live in London ‘71” lançado em vinil, pela Polysom em parceria com o selo Discobertas. A gravação desse show, até então desconhecida, foi localizada em Londres pelo pesquisador e produtor Marcelo Fróes, que entregou a masterização ao experiente Ricardo “Franja” Carvalheira. O áudio foi tratado em São Paulo com a melhor tecnologia possível para viabilizar este lançamento. A designer carioca Bady Cartier criou o projeto gráfico com a capa sugerida por Fróes, uma simulação de um cartaz do show colado num muro de Londres.  Até hoje não se tinha ideia de que havia registro dessa apresentação que Gil e Gal fizeram na City University de Londres em 1971, acompanhados por Bruce Henry (baixo), Tutty Moreno (bateria) e Chiquinho Azevedo (percussão). Gravado em estéreo diretamente da mesa de som, “Live in London ‘71”, este lançamento em LP triplo da inédita dupla Gilberto Gil & Gal Costa (em disco) é indispensável na coleção de qualquer fã de música.”

Lp Gal Costa 196960 – Gal Costa – 1969

Apresentando-se através da música escrita por Roberto e Erasmo Carlos, “Meu Nome É Gal’, uma das maiores cantoras brasileiras lançava, em 1969, seu segundo álbum solo, “Gal”. A voz marcante e inconfundível de Gal Costa já deixava claro, desde seu primeiro álbum solo, homônimo, que tratava-se de um dos maiores talentos de todos os tempos da música brasileira. “Gal” é considerado o trabalho mais psicodélico de sua carreira, o que fica perceptível até mesmo na imagem da capa. Composto por 9 faixas, ela dá voz à canções de grandes compositores, como Jorge Ben Jor (“País Tropical” e “Tuareg”), Caetano Veloso (“Cinema Olimpia” e “The Empty Boat”), Jards Macalé e Capinam (“Pulsar e Quasars”), entre outros.

61 – Marcelo Jeneci – De Graça

Esse é o segundo disco do cantor, instrumentista e compositos Marcelo Jeneci. De Graça foi lançado em outubro de 2013 pelo selo Slap da gravadora Som Livre, e contou com a produçao de Alexandre Kassin e Adriano Cintra. São 13 faixas autorais, com parcerias e colaborações de grandes nomes como um antigo parceiro de Jeneci, Arnaldo Antunes. O LP doi indcado ao Grammy Latino como Melhor Álbum de Música Popular Brasileira, e ganhou o prêmio de Melhor Compositor pela Assicuação Paulista de Críticos de Arte.

62 – Moacir Santos – Coisas

Coisas é simplesmente considerado um dos melhores discos nacionais de todos os tempos. Foi produzido por Roberto Quartin, e é composto por 10 faixas, todas elas nomeadas “Coisa“, sendo diferenciadas apenas por suas numerações. Todas elas são de autoria de Moacir, mas que também contaram com algumas parcerias como Mario Telles, Regina Werneck e Clóvis Mello.  Esse disco, que já foi uma das grandes raridades buscadas por colecionadores do mundo todo, agora está de volta aos catálogos. A nova versão chega às lojas pela Polysom, e não perde em anda para a original, são todas as faixas inteiramente instrumentais e fiéis aos tapes originais. Esse disco, que é uma verdadeira obra de arte e já teve exemplares vendidos por  3 mil dólares, está agora mais acessível do que nunca.

63 – Nação Zumbi-  2014

Nação Zumbi mostra uma maturidade da banda, com um disco de letras fortes e parcerias de peso, como Marisa Monte, por exemplo. Esse álbum, de 2014, veio 7 anos depois do último trabalho inédito. Entre os convidados do disco estão o tecladista norte-americano Money Mark, as vozes de Lula Lira (cantora do projeto Afrobombas, encabeçado por Jorge du Peixe), Laya Lopes (cantora da banda O Jardim das Horas). Esse disco que tem também sua edição em vinil, traz uma sonoridade mais pesada e fortes elos com o Rock, mas sem deixar as influências nordestinas de lado.

64 – Pitty  – Admirável Chip Novo

O álbum teve produção de Rafael Ramos e é composto por 11 faixas todas de autoria da Pitty, sendo que ‘Equalize’ foi escrita em parceria com Peu Souza. A versão em vinil de ‘Admirável Chip Novo’ ganha um toque a mais – a bolacha é da cor roxa.

Lp Ronnie Von A Maquina Voadora65 – Ronnie Von A Maquina Voadora

Esse disco de 1970 é um marco na música brasileira, e já aponta o que será dessa nova década que se inicia. Máquina Vpadora é inspirado, pricipalmente, na psicodelia dos Beatles, que chegava há pouco nas mãos de Ronnie Von, mãos estas que também serviam para pilotar aviões, o que já sugere o nome do disco. A obra, quase que conceitual, tem como tema a aviação e faz referências aos livros escritos por Antoine de Saint-Exupéry, o autor de O Pequeno Príncipe. Ronnie Von levou esse apelido por anos em sua carreira artística.

66 – Secos E Molhados – Segundo

Em 1974, com a popularidade altíssima, o grupo Secos e Molhados gravava o seu segundo e último álbum com a
formação original. Mais elaborado e menos popular que o primeiro, como “definido” por Ney Matogrosso em declaração a Folha de São Paulo (Janeiro/2000), “Secos e Molhados II” é composto por músicas de temática social como “O Doce e o Amargo”, “Preto Velho” e “Tercer Mundo”. Com poucas palavras, a cabeça do grupo e compositor João Ricardo conseguia abordar temas profundos, como em “Não: Não digas nada”, em “Toada & Rock & Mambo & Tango & ETC” e no único hit do disco “Flores Astrais”, que são interpretadas com toda a expressividade da voz de Ney. O disco foi lançado no Programa Fantástico em agosto de 74, e infelizmente, no mesmo ano, dois integrantes do trio que era o “carro-chefe” do grupo saíram: Gerson Conrad e Ney Matogrosso.

67 – Secos E Molhados – Primeiro

O lançamento do primeiro LP do “Secos e Molhados”, que leva o nome do grupo, impressionou o público brasileiro. Era um grupo completamente diferente de tudo o que se conhecia na época. Trazia o incrível Ney Matogrosso nos vocais, letras contra a política dos militares e estilo marcado pela MPB e pelo rock proguessivo. Além do conceito visual, traduzido através das máscaras que o quarteto usava e da performance de palco nunca antes visto no Brasil. O álbum já mostrava toda a originalidade de um dos maiores fenômenos da música brasileira e vendeu mais de 300 mil cópias. São oito faixas, sendo sete do compositor e violonista João Ricardo. Fazem parte do disco os sucessos “O Vira”, “Sangue Latino”, “Mulher Barriguda”, “Assim Assado” e uma melancólica versão de “Rosa de Hiroshima” (Gerson Conrad/Vinicius de Moraes) interpretada pela inesquecível voz de Ney Matogrosso. Sua capa traz uma antológica fotografia de Antonio Carlos Rodrigues na qual as cabeças de quatro dos integrantes são servidas em bandejas. Foi eleita a melhor capa de um disco brasileiro pela Folha de São Paulo em 2001 e é sempe lembrada como tal. Considerado o 5º melhor álbum da música brasileira pela revista Rolling Stone, a Polysom nos devolve a possibilidade de adquirir “Secos e Molhados”, um clássico máximo da discografia nacional.

Lp Walter Franco Revolver68 – Walter Franco – Revolver

Antes mesmo da Vanguarda Paulista fazer uma revolução na música nacional, o cantor e compositor Walter Franco já estava produzindo algo totalmente à frente de seu tempo. Olhado no começo com estranheza e desapreço, seu som mostrou rapidamente a importância que tinha. Esse ano a Polysom reafirma o valor de seu trabalho relançando, pela coleção “Clássicos em Vinil”, seu segundo disco “Revolver”, de 1975. Considerado um de seus melhores álbuns, o LP traz 14 faixas, todas de autoria de Walter, que, inclusive, assina a produção. Ele faz as mais diversas experimentações, que passam pelo rock, MPB e, até mesmo, por alguns elementos indianos, num estilo difícil de rotular. Um dos primeiros a fazer música concreta no país, ele estabelece em suas canções um atraente jogo de palavras, brincando com seus significados e sons, bem evidente, por exemplo, em “Eternamente”. O disco é importantíssimo aos que já conhecem e admiram o trabalho de Walter Franco. E indispensável aos que ainda não tiveram o privilégio de ouvi-lo.

69 – Vanguart – Boa Parte De Mim Vai Embora

Uma das bandas mais inventivas da geração, o Vanguart lançou o elogiadíssimo segundo álbum. “Boa Parte de Mim Vai Embora”. As letras são fortes, tratam de dores da alma, falam de separações e recomeços. Os arranjos transportam o ouvinte de uma paisagem a outra em poucos segundos. O vocalista Helio Flanders firma a personalidade da banda, com registros vocais que passeiam do confortável ambiente dylanesco às paisagens melodramáticas de grandes crooners da torch song como Cida Moreira, Cauby Peixoto e Rufus Wainright, impondo-o como um dos cantores de frente da nossa música pop contemporânea.

70 – Tom Zé – Correio Da Estação Do Brás

Lançado em 1978, o disco remete à vida de migrantes nordestinos que se estabeleceram em São Paulo.
Na época, a TV Cultura fez um especial sobre o tema, e convidou Tom Zé para fazer a trilha sonora e ser repórter do especial. Ele então compôs o repertório, que posteriormente melhor trabalhado resultou nesse disco. O show desse disco marcou o início do experimentalismo de Tom Zé com instrumentos formados por eletrodomésticos, os famosos “instromzementos”. Ele usava um teclado eletrônico que acionava enceradeiras, liquidificadores, geladeiras, batedeiras e centrifugadores.

71 – Tom Zé – Estudando O Samba

Um pouco diferente do disco anterior Todos os Olhos, Estudando o Samba reafirma a brasilidade de Tom Zé em nome e conteúdo.O famoso caso de David Byrne e Tom Zé aconteceu graças a esse álbum: O canto descobriu o disco, o que acabou resultando em seu relançamento nos EUA, tornando-se aclamado pela mídia internacional. O LP foi eleito como o 35º Melhor Disco Brasileiro de Todos os Tempos pela Revista Rolling Stone Brasil. Ou seja, é uma peça indispensável para uma coleção de Discos de Vinil.

72 – Cachorro Grande Pista Livre

Diretamente do sul do país, a banda Cachorro Grande rapidamente tornou-se um dos mais importantes nomes do rock nacional. Há mais de uma década na estrada, o grupo já tem mais de dez trabalhos lançados, entre singles, álbuns ao vivo e de estúdio. Uma parte do início dessa história é levada de volta às prateleiras, em vinil pela Polysom: o disco “Pista Livre”, que completou 10 anos em 2015. O álbum é o terceiro do Cachorro Grande, primeiro pela Deck, com produção de Rafael Ramos e masterização feita em Abbey Road. O disco traz 12 faixas, em sua grande maioria de autoria do vocalista Beto Bruno e do guitarrista Marcelo Gross. Com o característico rock vigoroso, o grupo, ainda formado por Gabriel “Boizinho” Azambuja (bateria), Jerônimo Bocudo (baixo) e Pedro Pelotas (piano), apresentam alguns de seus maiores sucessos, como “Velha Amiga”, “Você Não Sabe o que Perdeu” e “Sinceramente”.

73 -Banda Black Rio – Gafieira Universal

Esse Lp é uma homenagem à uma entidade essencial de nossa formação cultural, a Gafieira. Esse era o espaço onde pessoas de classes sociais menos abastadas dançavam, e foi o repertório tocado ali e daquela maneira que acabou de expandindo, se transformando em um gênero da rica música brasileira.
Esse disco de vinil é um delicioso convite à dança e a uma viagem no tempo. O samba funk swingado, o groove de uma obra atemporal

74 – Robson Jorge E Lincoln Olivetti

Robson Jorge e Lincoln eram uma dupla infalível, e que dominou a cena nos anos 80. Não havia quem não quisesse ter sua música trabalhada por eles. Sem dúvidas foi um encontro inesquecível que a música brasileira presenciou. Lançado em 1982, pela Som Livre, “Robson Jorge & Lincoln Olivetti” retorna agora às lojas em uma reedição linda em Vinil 180 gramas, o LP  tem 12 faixas, quase todas assinadas pela dupla. Quem os acompanha nessa gravação são os músicos Oberdan Magalhães (saxofone) e Ariovaldo (percussão), o cantor Tony Bizarro, que assume alguns backing vocals, Marcio Montarroyos (trompete) e os bateristas Picolé, Paulinho Braga e Mamão (Azymuth). As canções são convidativas, dançantes e misturam funk, black music, pop, e muita brasilidade.

Lp Jards Macalé Contrastes75 – Jards Macalé Contrastes

O álbum “Contrastes”, de 1977, retorna às lojas pela coleção “Clássicos em Vinil’, da Polysom, licenciado pela Som Livre. Relançado em vinil de 180 gramas, o disco é apresentado tal qual o original, com uma alteração na capa, devido a problemas judiciais tidos no relançamento em CD em 2003. Em suas 12 faixas, Macalé reuniu músicas de sua autoria, como “Garoto” e “No Meio do Mato”, e de outros compositores, como “Cachorro Babucho” (Walter Franco) e “Sim ou Não” (Geraldo Gomes), entre outras. Considerado um dos mais importantes de sua carreira, o disco foi produzido por Guto Graça Mello e Sergio Mello.

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