05 Discos para um dia de folga no meio da semana.
Já conferiu a previsão do tempo para o feriado? A torcida é para aquele tempo firme, sol queimando, céu brilhando, e cerveja gelando.
Para acompanhar a folga no meio da semana, separamos para vocês 05 discos que não podem faltar e que ajudam a embalar o descanso, o sossego, e até animam para uma festinha! Se por aí está corrido, deixa que a playlist a gente monta:
África Brasil – Jorge Ben
Clássico de Jorge Ben Jor, na fase que ainda assinava apenas Jorge Ben, “África Brasil” (1976) marca uma mudança significativa na carreira do músico. A partir desse LP, ele substituía o violão acústico pela guitarra elétrica como seu instrumento de apoio. Ben Jor decidiu gravar todos os instrumentos simultaneamente, na mesma sala e com 4 percussionistas. O resultado é um álbum extraordinário em fôlego e execução, no qual a suinguada guitarra elétrica do mestre dá o tom. Um dos vinis mais procurados do cantor, “África Brasil” traz hits de Jorge como “Ponta de Lança Africano (Umbabarauma)”, “Taj Mahal” e ”Xica da Silva” (composta para a trilha do filme de Cacá Diegues), além de pérolas como “Meus Filhos, Meu Tesouro”, “A História de Jorge” e “Camisa 10 da Gávea”, entre outros.
Esú – Baco Exu do Blues
Esse é o primeiro disco do rapper baiando Baco Exu do Blues, e provocação é o que não falta no álbum, e talvez esse seja o tempero especial do lançamento. “Esú” traz dez faixas, e pode ser visto como uma ponte entre religiões, mortal e o divino, o conservadorismo e o liberal. Ele vem pra encurtar as distâncias. Quer saber mais? Leia uma entrevista do rapper aqui.
Samba Pesado – Sandália de Prata
Samba Pesado foi lançado em 2009 com produção e arranjos da própria banda e que traz a participação especial de um dos grandes nomes do balanço nacional, o “guitarreiro” Luis Vagner, que cedeu uma composição inédita para o grupo. As 12 faixas de Samba Pesado passeiam pelo samba-rock, gafieira e partido alto, com temperos de jazz, soul e rap. Apesar de toda a mistura de sonoridades, o disco rendeu ao grupo uma indicação ao Prêmio da Música Brasileira 2010 (antigo Prêmio Sharp e Tim) na categoria “ Melhor grupo de samba”.
O Ano do Macaco – Black Alien
Considerado um dos melhores álbuns de rap brasileiro, “Babylon By Gus” é formado por 12 faixas, sendo a maior parte delas da autoria e Black Alien e Alexandre Basa, com exceção de “América 21”, parceria de Alien e Rhossi. O título, que também batiza o primeiro single, faz referência ao álbum “Babylon by Bus”, de Bob Marley. Com a língua afiada e interpretação marcante, Black Alien faz observações sobre o mundo e a sociedade nas letras desse álbum.
Boca – Curumin
O álbum Boca é o novo lançamento de Curumin, lançado depois do Arrocha de 2012. A produção foi fina, e indicada ao Grammy Latino de 2017 na categoria Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa. O disco foi produzido ao lado de Lucas Martins e Zé Nigro, parceiros de longa data de Curumin. Dentre as participações, além de Russo Passapusso, parceiro certo na musicalidade e na expressão, “Boca” traz o inédito encontro com Rico Dalassam em Tramela – arrebatada por expressões inventadas e estranhamente compreendidas -, assim como convidados como a espanhola Indee Styla, o rapper Max B.O e as parceiras de longa data Lara Rennó, Anelis Assumpção e Andréia Dias. O disco tem arte assinada por Ava Rocha e patrocínio do programa Natura Musical.