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7 discos de rock brasileiro pra ouvir no vinil!

Rock nacional pra ouvir no vinil! Se liga nesta lista que preparamos de verdadeiras obras primas, discos que se tornaram raros pela procura ou por ocasiões. Selecionamos 7 discos de rock brasileiro pra ouvir no vinil.

1 – Leno – Vida e Obra de Johnny McCartney

É um álbum do cantor Leno gravado nos Estúdios CBS em 1970 que conta com participação de Raul Seixas (conhecido como Raulzito Seixas na época) na produção, arranjo, composição, tocando violão e, também, nos vocais, tendo como bandas de apoio A Bolha, Renato e Seus Blue Caps e a uruguaia Los Shakers. O disco, no entanto, somente seria lançado em 1995, quando as fitas originais foram encontradas nos arquivos da Sony, sucessora da CBS, onde o disco havia sido gravado.
É rock setentista de primeira, hard rock como nunca antes realizado no Brasil. 
Ganha pela primeira vez prensagem em vinil em uma edição luxuosa.

2 – Casa das Máquinas – Lar de Maravilhas

A década de 70 foi um momento prolífico para o rock brasileiro apresentando importantes nomes que são referência até a atualidade. Entre eles o grupo Casa das Máquinas, que lançou seu primeiro disco homônimo em 1974. Mas foi no ano seguinte, com seu segundo álbum, Lar de Maravilhas, que o grupo se consagrou e recebeu reconhecimento do público e da crítica.
O disco foi gravado e mixado no estúdio Vice-Versa, com produção de Netinho(bateria). Os integrantes do grupo dividem a autoria das nove faixas, que apresentam uma sonoridade psicodélica, progressiva, com a força das guitarras e duas baterias sendo tocadas simultaneamente. Casa das Máquinas era formada por Netinho, Aroldo (violão, guitarra, vocal), Mario Testoni Jr. (órgão Hammond, órgão Yamaha, clavinet, moog, melotron, piano de cauda, piano fender), Pisca(guitarra, guitarra 12 cordas, órgão Yamaha, baixo e violão), Carlos Geraldo(baixo, doble baixo, vocal) e Marinho (bateria, percussão, vocal).

3 – Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10

Inovador e recheado de experimentações artísticas, “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das Dez” é o resultado das sessões que envolveram a participação dos quatro kavernistas, Raul Seixas, Edy Star, Sérgio Sampaio e Miriam Batucada no ano de 1971.
O disco conta com doze faixas, que variam desde “Chorinho Inconsequente” até o samba “Aos Trancos e Barrancos”, passando por canções que contemplam os diferentes elementos do forró, em “Quero Ir”, e do rock sessentista, em “Dr. Paxeco”. Em um dos primeiros trabalhos de sua carreira, Raul Seixas assina, com exclusividade, quatro canções do disco, além de participar da autoria de outras duas.

4 – Karma

Após deixar o grupo O Terço em 1971, o violonista Jorge Amiden juntou-se a outros dois grandes instrumentistas, Luiz Junior (violão e vocal) e Alen Terra (baixo e vocal), com quem formou o Karma. Apesar de ter durado pouco mais de um ano e lançado apenas um disco homônimo, em 1972, o trio teve grande influência para o rock progressivo nacional.
Com arranjos de cordas e metais assinados por Artur Verocai, o disco é composto por 10 faixas, em sua maioria assinadas por Amiden e Luiz Junior. Entre elas estão “Omissão”, “Do Zero Adiante” e “Você Pode ir Além”. Com Amiden tocando sua impressionante guitarra de três braços, “Karma” é uma audição obrigatória para aficionados pelo rock brasileiro.
Essa pérola é tão rara que você não encontra por menos de R$2000 o exemplar. Ainda bem que foi relançado!

5 – O Rappa – Acústico Mtv

Em 2005 O Rappa reunia seus grandes sucessos da carreira no disco “Acústico MTV”. Gravado ao vivo em São Paulo, o álbum traz versões em formato acústico de canções como “Reza Vela”, “Brixton, Bronx ou Baixada” e “Mar de Gente”.
O disco, produzido pela banda e Carlos Eduardo Miranda, traz 13 faixas. Ainda entre os hits que fizeram d’O Rappa um dos grupos de maior destaque do país, estão “Lado B Lado A”, “O Salto”, “ e “Pescador de Ilusões”. Marcelo Falcão (voz, craviolas de 6 e 12 cordas, violão gravina), Xandão (acordólia, bandolim, cavaco, craviolas de 6 e 12 cordas, viola caipira, violão), Lauro Farias (baby bass, baixolão) e Marcelo Lobato (bateria, steeldrums, campainhas, marimba orff, tubular bells, vibrafone e órgão) recebem no palco duas participações muito especiais: Siba tocando rabeca em “Homem Amarelo” e Maria Rita que divide os vocais em “Rodo Cotidiano”.

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6 – Rita Lee & tutti Frutti – Atras do Porto Tem Uma Cidade

Pouco após sua saída do grupo Os Mutantes, Rita Lee apresentou seu terceiro disco solo, “Atrás do Porto Te muma Cidade” (1974). O trabalho marca o início de outra parceria importante da carreira da cantora, com a banda Tutti Frutti. Responsável pelo início da consagração do seu trabalho solo. O disco foi produzido por Marco Mazzola e traz 10 faixas todas de autoria de Rita, sendo algumas com os parceiros Luiz Sergio e Lee Marcucci. Entre os destaques, estão as músicas “Mamãe Natureza”,“De Pés no Chão”, “Menino Bonito” e “Ando Jururu”.

7 – Raimundos – Lavô Ta Novo

A banda Raimundos deixou o país boquiaberto com o rock forte, rápido e com letras sarcásticas apresentado no seu primeiro álbum, homônimo, que trazia músicas como “Nega Jurema”, “Selim” e“Puteiro em João Pessoa”. O trabalho seguinte, “Lavô Tá Novo” (1995), confirmou que realmente ouvíamos uma das maiores revelações do rock nacional dos anos 1990.
Um álbum pra fazer muito barulho e alegrar a galera!

Muitos detes 7 discos de rock brasileiro pra ouvir no vinil, já estão se tornando raridade, difíceis de encontrar.

5 comentários sobre “7 discos de rock brasileiro pra ouvir no vinil!

  • O 8 PODERIA SER SECOS E MOLHADO E 9 PODE SER OS NOVOS BAIANOS “ACABOU CHORARE”

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  • Tudo foi feito pelo sol, Mutantes. Deveria ser o primeiro.

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  • O Rappa e Raimundos – e a própria Rita Lee – destoam dessa lista. Concordo com a inclusão do Made in Brazil e acrescentaria Som Imaginário, Bixo da Seda, A Bolha e, por que não, O Terço

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