5 discos do Tim Maia pra animar o seu fim de semana. Confira!
O grande mestre Tim Maia quando toca na vitrola não deixa ninguém parado. Listamos aqui 5 grandes clássicos do mestre, fugindo um pouco da sua fase racional, com outros 5 lps que a diversão é garantida.
Tim Maia – 1970
Em seu álbum de estreia, homônimo lançado em 1970, ele mostrava que estava destinado a se tornar uma lenda. Considerado um dos 100 melhores da discografia nacional, o álbum foi produzido por Jairo Pires e Arnaldo Saccomani e é composto por 12 faixas, em sua maioria assinadas pelo cantor.
Apresentando ao Brasil sua voz inconfundível e estilo único, Tim registrou nesse primeiro disco alguns de seus maiores sucessos, como “Azul da Cor do Mar”, “Cristina”, parceria sua com Carlos Imperial, “(Vai Chuva) Primavera” e “Eu Amo Você”, essas duas últimas de autoria de Cassiano e Silvio Rochael, entre outras.
Tim Maia – 1971
Em 1971 Tim Maia lançava seu segundo álbum. Tão impactante quanto seu disco de estreia, “Tim Maia” (1970), esse foi a sequência de uma das carreiras mais brilhantes da música nacional. Considerado um dos 100 melhores da discografia nacional, pela lista da revista Rolling Stone.
Tim Maia assina a produção desse disco assim como grande parte de suas 12 faixas. Abrindo com a mistura de soul com baião, “A Festa do Santo Reis” (Márcio Leonardo), o álbum segue comprovando porquê Tim é o maior soulman brasileiro. Entre os sucessos registrados estão “Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar)”, “Não Vou Ficar” e “Você”.
Tim Maia – 1972
Acompanhado por músicos excepcionais que formariam a banda Black Rio, o artista brasileiro que melhor conseguiu traduzir a soul music norte-americana para a nossa língua e musicalidade seguia firme com sua bem sucedida receita musical. Além das habituais composições em inglês, como ‘My little girl’ e ‘These are my songs’, esta última lançada por Elis Regina no disco ‘Em pleno verão’, de 1969, Tim flerta com o samba em ‘Razão de sambar’, que renderia um saboroso e irresistível fruto no ano seguinte, o samba-soul ‘Réu confesso’. Mas é a dor de cotovelo que se destaca em faixas como ‘Lamento’ e ‘O que me importa’, assinada pelo compositor da Jovem Guarda, Cury, e que Marisa Monte regravaria no ano 2000. Em ‘Sofre’, Tim antecipa o cantor romântico de ‘Mê de motivo’, da dupla Michael Sullivan & Paulo Massadas, que dominou as paradas de sucesso, em 1983, e declama por quase dois minutos as dores de um coração traído antes de soltar o seu inconfundível vozeirão.
Tim Maia – 1973
Tim Maia lançava em 1973 seu quarto álbum de estúdio, homônimo. Com alguns dos maiores sucessos da carreira do hitmaker carioca, como “Réu Confesso” e “Eu Gostava Tanto de Você”.
O álbum, gravado no Rio de Janeiro, foi produzido por Tim Maia, que também assina os arranjos com Waldir A. Barros. As 12 faixas são de autoria do cantor, com exceção “A Paz no Meu Mundo É Você” (Mita) e “Eu Gostava Tanto de Você” (Edson Andrade). O disco traz o estilo e voz inconfundíveis de Tim Maia do começo ao fim.
Tim Maia – 1977
Esse álbum de Tim Maia soa absolutamente atual e é, sem dúvida, um dos seus melhores trabalhos. Este excepcional trabalho, que é muito chegado ao funk, ao soul e é, principalmente, direcionado as pistas de dança da época. Um álbum que não deixa ninguém vai ficar parado!