Cinco discos pra você curtir nesse Final de Semana!
Estamos em clima de comemoração devido ao centenário do Samba, e como vocês já devem ter lido nesse post aqui sobre as diversas vertentes que surgiram ao decorrer dos anos, nós resolvemos fazer uma pequena sugestão de discos para vocês curtirem esse final de semana. Todos em homenagem ao nosso samba!
Vamos lá:
Verde Que Te Quero Rosa – Cartola
O Clássico LP de 1977, Verde Que Te Quero Rosa, foi agora relançado em vinil pela Sony. Este foi o terceiro álbum de estúdio do sambista carioca Cartola e conta com 12 faixas. A capa, uma obra a parte do disco, foi tirada por Ivan Klinger, que desejava um material tão bom quanto o LP. O sucesso se dá pelo conjunto capa+disco e as Cores da Escola de Samba Mangueira, e que nomeiam o álbum.
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África Brasil – Jorge Ben
Clássico de Jorge Ben Jor, na fase que ainda assinava apenas Jorge Ben, “África Brasil” (1976) marca uma mudança significativa na carreira do músico. A partir desse LP, ele substituía o violão acústico pela guitarra elétrica como seu instrumento de apoio. Ben Jor decidiu gravar todos os instrumentos simultaneamente, na mesma sala e com 4 percussionistas. O resultado é um álbum extraordinário em fôlego e execução, no qual a suinguada guitarra elétrica do mestre dá o tom. Um dos vinis mais procurados do cantor, “África Brasil” traz hits de Jorge como “Ponta de Lança Africano (Umbabarauma)”, “Taj Mahal” e ”Xica da Silva” (composta para a trilha do filme de Cacá Diegues), além de pérolas como “Meus Filhos, Meu Tesouro”, “A História de Jorge” e “Camisa 10 da Gávea”, entre outros.
Trio Mocotó – Trio Mocotó
Gafieira Universal – Banda Black Rio
Esse Lp é uma homenagem à uma entidade essencial de nossa formação cultural, a Gafieira. Esse era o espaço onde pessoas de classes sociais menos abastadas dançavam, e foi o repertório tocado ali e daquela maneira que acabou de expandindo, se transformando em um gênero da rica música brasileira.
Esse disco de vinil é um delicioso convite à dança e a uma viagem no tempo. O samba funk swingado, o groove de uma obra atemporal!
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Ninguém Proíbe o Amor – Wilson Simonal
Em Ninguém Proíbe o Amor , descobre-se entre suas dez faixas, um Cassiano (Partitura de Amor, com Adilson Manhãs) e clássicos de Bororó (Da Cor do Pecado), Lupicínio Rodrigues (Sozinha), Carlos Lyra & Vinicius (Sabe Você) e Chico Buarque (Cordão, uma das melhores faixas, em ritmo de samba-funk, com direito a teclado lounge). Mas essa última é exceção. Ao invés de sambões incendiários, Simonal realizou um disco mais romântico e intimista, num clima soul light, com alguns arranjos de José Briamonte. “Todo cuidado é pouco/ Viver é coisa de louco”, diz uma das boas faixas, Coisa de Louco, bastante autobiográfica, bem como a citada Cordão: “Ninguém vai me acorrentar/ Enquanto eu puder cantar/ Enquanto eu puder sorrir”
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