Compactos, o pequenino de muito peso. Confira sua história e importância no mercado fonográfico

Os discos de 7 polegadas, conhecidos como compactos ou singles, ficaram muito populares nas décadas de 70 e 80. Trazendo menos tempo de som que os discos de 12 polegadas, são utilizados muitas vezes para apresentar um novo trabalho ou quando o artista opta por lançar menos faixas.

Os compactos podem apresentar versões raras de estúdio, músicas ao vivo, lados b e até remixes. Os EPs, são discos de 17cm (7”) de diâmetro tocado a 33⅓ RPM, com uma capacidade para um total de rotações que irá parar nos 8 minutos em cada lado. Já os Singles são como os EPs, com 17cm de diâmetro, mas tocado usualmente a 45 RPM. A sua capacidade normal gira em torno de 4 minutos por lado.

Nos anos 70 foram vendidos 136 milhões e 600 mil álbuns de compactos segundo a Associação Brasileira de Produtores de Discos – ABPD, mas o cálculo para o número de cópias é diferente. Seguindo a orientação da IFPI (International Federation of the Phonographic Industry) a cada 3 cópias equivaliam a 1 álbum, portanto podemos chegar a quase 500 milhões de compactos vendidos.

Os compactos são fabricados até hoje, em fábricas como a Polysom que possui títulos importantes como Gilberto Gil – Sua Música, Sua Interpretação, Matanza – Assim Começa a Bebedeira, Vimana Zebra e Masquerade e Elza Soares e Pitty Na Pele, entre outros.

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