Festival no Reino Unido, realiza primeiro show com distanciamento social
A pandemia mundial, fez com que todos nós tivéssemos nossa rotina modificada, o distanciamento social passou a ser nossa única alternativa para ficarmos protegidos. Muitas mudanças foram feitas, no meio da música; os artistas ficaram impedidos de se apresentar como antigamente, os shows causavam aglomerações, o que se tornou um risco para todos.
Uma das alternativas encontradas, foram os shows no modelo “drive-in”, adotado em diversos países, inclusive no Brasil, onde as pessoas assistem as apresentações dentro de seus carros.
Mas na última terça-feira, de 11 de agosto, um festival na cidade de Newcastle, no Reino Unido, promoveu o primeiro show com distanciamento social do mundo. A apresentação aconteceu no Virgin Money Unity Arena, onde 2.500 pessoas se reuniram para prestigiar o cantor e guitarrista britânico Sam Fender.
A estrutura montada, contava com 500 estruturas de metal com grades, onde cada grupo de até 5 pessoas, que morassem juntas, receberam uma cadeira e puderam aproveitar a apresentação. Cada plataforma ficava a 2 metros de distância da outra, para evitar contato com terceiros.
Na saída, os fãs tiveram que permanecer em sua grade, até que funcionários do local foram autorizá-los a sair, evitando a massa de pessoas que se aglomeram ao fim dos espetáculos. Para sair da plataforma durante o show, também era preciso chamar um funcionário, o que só é autorizado se a pessoa precisar ir ao banheiro.
Segundo os organizadores, a reação dos fãs foi muito positiva, a maioria elogiou o formato, a apresentação e a organização. Alguns ressaltaram que isso ajuda as pessoas que não gostam de aglomeração e preferem ser mais reservados.
O sucesso da apresentação nesse formato, nos dá alternativas para o “Novo Normal”. Outros shows na mesma estrutura estão planejados, ainda para o mês de agosto e setembro.
Mas queremos saber de você, qual a sua opinião sobre os shows no modelo “Drive-in” e nessa nova estrutura com distanciamento social? Você iria ou não?