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Brasilidades: 7 discos para você curtir nesse 7 de Setembro

Nesse 7 de Setembro, em homenagem a Independência do Brasil, nós da Bilesky Discos preparamos uma lista pra lá de especial pra você curtir, trazendo o melhor que a musica brasileira pode nós trazer, confira:

Maria Bethania – A Tua Presença

Lançado em 1971, Maria Bethânia Viana Telles Veloso lançava o excepcional disco intitulado ‘A Tua Presença’ marcando sua estreia na gravadora Philips (Universal Music). A faixa-título além de homenagear Nossa Senhora Aparecida, ecoa o ativismo político-social defendido pelo movimento negro em todo o mundo.

Em “Mano Caetano”, ao lado de Jorge Ben, ela expressa o desejo da volta do irmão ao Brasil. Com sua Voz opositora ao regime autoritário desde os 17 anos, Maria Bethânia, gravou um dos discos mais importantes da MPB, um grande marco em sua carreira.

Jorge Ben – Sacundin Ben Samba

O disco foi lançado em 1964, é o segundo álbum de Jorge Ben, lançado um ano após seu trabalho de estreia.

Esse disco dava sequência ao estilo do trabalho anterior. No total são 12 faixas, com arranjos do saxofonista J.T Meirelles e a autoria de Jorge Ben, os temas já característicos do cantor e  compositor se mantem, nas músicas ele fala sobre amor em um tom inocente e crônicas do cotidiano.

Novos Baianos – Acabou Chorare Novos Baianos Se Encontram

O álbum é sem dúvidas um dos encontros mais emocionantes e aguardados dos últimos tempos. Em 2017, Baby Consuelo, Paulinho Boca de Cantor, Pepeu Gomes, Luiz Galvão e Moraes Moreira se reencontraram para a gravação de “Acabou Chorare – Novos Baianos Se Encontram”.

“Acabou Chorare” lançado em 1972, se tornou um dos clássicos brasileiros, considerado um dos melhores álbuns do Brasil. A mistura criativa e alegre do álbum foi registrada ao vivo nesse reencontro.

Orquestra Afro-Brasileira – 1968

O álbum homônimo da Orquestra Afro-Brasileira, lançado em 1968 é um clássico brasileiro, na época, contava com o maestro Abigail Cecílio de Moura como líder e compositor das 12 faixas do disco. O som divulga e preserva a música de características negra, em uma mistura de ritmos como o opanijé (ritmo especial para “Omolu”), alujá (ritmo especial para “Xangô”), culminando com a polirritmia afro-brasileira, cuja base é recolhida nas cerimônias litúrgicas afro-brasileiras.

Com Inspiração na cultura africana, o trabalho resultou em uma incrível criação brasileira. Utilizando instrumentos ocidentais como o sax e a clarineta e outros primitivos, urucungo, angona-puíta, agogô, gonguê, rum, rumpi, lê, afoxê, adjá, berimbau e ganzá.

As canções são cantadas em bantu, nagô, nheengatu e em português. O trabalho é reconhecido por seu grande valor musical, um verdadeiro patrimônio cultural.

Banda Black Rio – Maria Fumaça

O álbum de estreia da banda Black Rio, “Maria Fumaça”, foi lançado em 1977. Conta com 10 faixas, 6 delas assinadas por diferentes membros da banda.

Um dos grandes nomes da música black nacional, apresente uma fusão entre samba brasileiro e funk norte-americano, resultou em samba-funk, com arranjos de metal, chamado arranjos quentes, influenciou artistas da soul music brasileira nos anos seguintes, inclusive Robson Jorge e Lincoln Olivetti.

Milton Nascimento – Clube da Esquina 2

Clube da Esquina 2, é outro clássico nacional, o álbum de Milton Nascimento conta com 23 faixas assinadas por Milton, Lô e Marcio Borges com grandes parceiros como Fernando Brant, Flavio Venturini, Murilo Antunes, Ronaldo Bastos, Joyce Moreno, Ruy Guerra, Beto Guedes e Danilo Caymmi, entre outros.

O Clube da Esquina foi um dos movimentos mais expressivos da música nacional, surgiu em Minas Gerais, em 1960, onde jovens músicos começaram a se reunir. O som se fundia com as inovações da Bossa Nova e elementos de Jazz, Rock música folclórica dos negros mineiros com alguns recursos de música erudita e música hispânica.

Assim como o primeiro álbum lançado em 1972, o segundo disco foi muito bem recebido pelo público e marca a história da MPB.

Até hoje o disco tem muita influência sobre novos músicos e novos álbuns.

Secos e Molhados – Segundo

Lançado em 1974, o segundo álbum do grupo Secos e Molhados, seguiu a mesma linha do trabalho antecessor, é também o último com a formação original de João Ricardo, Gérson Conrad e Ney Matogrosso.

No álbum o grupo conseguiu abordar temas profundos, que são interpretados com expressividade. O grupo estava com a popularidade altíssima, fez um trabalho mais elaborado, composto por músicas de temática social, são exemplos “O Doce e o Amargo”, “Preto Velho” e “Tercer Mundo”.

E você, qual disco cheio de brasilidades nos indicaria pra curtir nesse feriado?

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